O cantor Thalles Roberto disse que sua música não é restrita ao público evangélico, apesar de sua fé cristã, e que por isso não pode ser definido como um artista gospel. A afirmação aconteceu durante o lançamento de seu CD mais recente, “ID3”, que será distribuído pelo selo gospel da gravadora multinacional Universal Music.
A parceria com a Universal Music e a repercussão que seus trabalhos anteriores alcançaram foram do Brasil, em especial na América Latina e Estados Unidos, propiciou ao cantor um contrato internacional com o selo Motown, conhecido por lançar artistas de música negra americana como Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson.
“Sou evangélico, levo trechos da Bíblia para minhas letras, mas não concordo em ser chamado de cantor religioso. Minha música não é restrita para um público apenas. Quero atingir o maior número de pessoas possível”, afirmou Thalles, segundo informações do portal R7.
Thalles afirmou que sua expansão para além do meio gospel é uma estratégia para que o conteúdo que ele canta chegue em mais lugares: “Minha mensagem é pensada para ajudar todos – quem está na igreja, no terreiro ou embaixo da ponte. Se a pessoa quer melhorar, é com ela que estou falando. Canto a palavra de um Deus que é de todos, não só dos evangélicos. Deus não tem dono”, pontuou.
Para viabilizar uma carreira fora das fronteiras evangélicas, o cantor presencia o público fumando e bebendo, e como um ex-viciado em drogas, diz não se incomodar com o que vê: “Sempre fui muito claro sobre minha relação com as drogas. Nunca escondi nada. Já contei em livro como cheguei ao fundo do poço. Mas não me arrependo de nada e nem julgo as pessoas. Minha música é feita para ajudar quem quer se libertar dos vícios e do mal. Cada um que interprete e utilize a mensagem como quiser”, concluiu.