Estatísticas sobre o aborto, compiladas por uma plataforma que aponta diversos indicadores sobre a vida em sociedade em todo o planeta, indicam que 44 milhões de bebês tiveram a vida no útero interrompida ao longo de 2022.
Uma parcial dos 11 primeiros meses apontava para 39 milhões de bebês impedidos de nascer. Esse número coloca o aborto como a principal causa de morte em todo o mundo pelo quarto ano consecutivo, já que o número de abortos quase quadruplicou o número de mortes por doenças infecciosas em 2022.
A Worldometer coleta números a partir das informações oficiais fornecidas pela OMS sobre Saúde Sexual e Reprodutiva. A última parcial de 2022 mostra que mais de 44 milhões de abortos ocorreram no ano passado.
De acordo com a mesma plataforma, a segunda principal causa de morte ao longo dos últimos 12 meses foram as doenças transmissíveis, causando quase 13 milhões de vítimas.
As mortes atribuídas a doenças infecciosas, bem como as mais de 8 milhões de mortes causadas por câncer; aproximadamente 5 milhões de mortes causadas pelo tabagismo; cerca de 2,5 milhões de mortes relacionadas ao álcool e as quase 2 milhões de mortes causadas pela AIDS somam um número inferior ao de vidas perdidas para o aborto em 2022.
As principais causas adicionais de morte identificadas pelo Worldometer incluem mortes por acidentes de trânsito, que mataram mais de 1 milhão de vidas no ano passado, e suicídios, totalizando pouco mais de 1 milhão, segundo matéria do portal The Christian Post.
As mortes causadas pela pandemia de coronavírus, que se tornaram objeto de muita atenção da mídia, foram medidas em 1,2 milhão em um conjunto separado de estatísticas compiladas pelo Worldometer.