O aborto é uma das práticas mais abominadas pelo cristianismo, uma vez que é visto como a morte de bebês em seu estágio mais fragilizado de vida, que é no útero materno. Diante disso, o movimento 40 Dias pela Vida no Brasil visa conscientizar a população sobre essa realidade, além de levantar a Deus um clamor de oração.
O movimento 40 Dias pela Vida surgiu nos Estados Unidos em 1998. Ele foi se espalhando para vários estados dos EUA e posteriormente para outros países, estando atualmente presente no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
Segundo informações da Gazeta do Povo, o movimento contra o aborto este ano ocorrerá em quatro cidades brasileiras, sendo em Brasília (DF), no Rio Janeiro (RJ), no Recife (PE), e em Fortaleza (CE). A ideia é fazer com que pessoas se mobilizem para orar e jejuar durante 40 dias consecutivos, até 28 de março.
Grupos organizados também fazem manifestações de forma “pacífica, cristã e não vinculada a nenhuma denominação”. O movimento foi fundado por protestantes nos EUA, mas logo se tornou ecumênico, reunindo pessoas de diferentes tradições religiosas em prol de uma causa comum, que é a proteção da vida desde a concepção.
Em sua conta no Instagram, por exemplo, o 40 Dias pela Vida Brasil destacou a iniciativa de uma família em dar o seu recado contra o aborto em Brasília, Distrito Federal.
“Essa linda família se uniu hoje aos @40diaspelavidadf para orar pelo fim do aborto”, diz uma publicação. “Recordando a brevidade da vida, todos refletiram, já desde pequenos, sobre a importância de valorizar profundamente cada vida humana, inclusive a vida de cada bebê por nascer”.
O movimento pede para que que “mais famílias se unam em oração, para educar seus filhos, pelo testemunho e exercício, a amar e a respeitar a vida sempre, desde a concepção até a morte natural”.
Além da oração, jejum e atos voluntários, o movimento também realiza ações em frente a hospitais onde são realizados abortos, uma prática que se tornou tradição e foi difundida nos outros países, segundo a BBC.