Os discursos em prol da legalização do aborto no mundo escondem vários interesses escusos, entre eles o da eugenia, que basicamente consiste em uma teoria que visa estabelecer critérios para a seleção de quais seres-humanos devem ter o direito de nascer.
Se trata de algo chocante que passa despercebido aos olhos da maioria, mas é uma realidade que foi defendida, por exemplo, por Margaret Sanger, ninguém menos do que a fundadora da clínica de “saúde reprodutiva” (aborto) Federação de Paternidade Planejada da América, mais conhecida como “Planned Parenthood”.
Essa realidade vem à tona mais uma vez através das denúncias de Leslie Monet, diretora internacional da Campanha de Vida Familiar da Igreja de Deus em Cristo (COGIC), uma denominação composta majoritariamente por negros.
Leslie explicou que o aborto “é o assassino número um de todos os afro-americanos no país”, durante uma entrevista para a emissora CBN News. Os dados revelados por ela são estarrecedores.
“Você pode adicionar câncer. Você pode adicionar AIDS. Você pode adicionar acidentes de carro, homicídios, crime, tiro. Coloque-os juntos e não será igual à quantidade de vidas que perdemos para o aborto”, disse Leslie.
De fato, um censo realizado nos Estados Unidos apontou que apesar dos negros representarem apenas 13% da população dos Estados Unidos, cerca de 30% dos bebês abortados são de mães negras.
Ou seja, a proporção numérica é incompatível com o número populacional de negros e brancos, pois se 87% da população dos EUA é branca, a proporção deveria revelar uma tendência de abortos muito maior entre os brancos e significativamente menor entre os negros.
Contexto de vida?
Alguns críticos podem apontar o contexto de vida da população negra, isto é, de menor poder aquisitivo e condições humildes, como um fator preponderante para o número excessivo de aborto neste segmento populacional.
Todavia, se tal argumento refletisse a verdade, outros dados estatísticos, como a incidência de violência no ambiente de pobreza, deveria ser a causa número um de morte, o que não é, segundo Leslie.
“Você pode adicionar câncer. Você pode adicionar AIDS. Você pode adicionar acidentes de carro, homicídios, crime, tiro. Coloque-os juntos e não será igual à quantidade de vidas que perdemos para o aborto”, disse ela.
Charles Blake, presidente da COGIC, forneceu mais detalhes que apontam possíveis interesses eugênicos por trás da legalização do aborto. “As mulheres negras, de acordo com as estatísticas, têm quase quatro vezes mais chances de fazer um aborto do que as mulheres brancas”, disse ele.
Alveda King, diretor de Direitos Civis do Unborn, citou o viés ideológico da maior clínica de aborto dos Estados Unidos, uma das maiores do mundo, a Planned Parenthood, como exemplificado acima.
“Margaret Sanger, fundadora da Planned Parenthood, afirmou que as pessoas de cor são como ervas daninhas; elas precisam ser exterminadas”, disse ele, fundamentando o fato de 79% dessas clínicas estarem localizadas em comunidades negras.
Por fim, esses dados são preocupantes e revelam muito mais do que grupos de ativistas fazem parecer em prol da legalização do aborto. Há mais interesses envolvidos em tais discursos e a sociedade deve estar consciente dessa realidade.