Sob a presidência do juiz da 3ª Vara Criminal de Dourados, Celso Antônio Schuch dos Santos, o réu Wilson Rodrigues da Silva, 29, acusado de ter matado a tiros na noite de 31 de março do ano passado o pastor e padrasto de sua amásia, Sinforiano Ramirez, de 42 anos, vai a júri hoje a partir das 13 horas.
O crime aconteceu no interior da casa da enteada da vítima, Andréia Cristina dos Santos Araújo, 24, na Vila Erondina, mesmo bairro onde o pastor atuava na Igreja Pentecostal Jesus Cristo Ressurreição, após uma briga entre ele e a mulher.
O réu, após a briga, saiu de casa e ao retornar encontrou as fechaduras da porta trocada.
Irritado Wilson Rodrigues arrombou a porta e entrou momento em que segundo ele veio a se encontrar com o pastor que mantinha uma chave de fenda em uma das mãos.
Alegando que poderia ser agredido pelo pastor, Wilson Rodrigues disse que temendo por sua vida puxou da cintura o revólver e atirou, matando o evangélico no local com tiros nas costas; nuca e também no tórax.
Consumado o crime Wilson Rodrigues fugiu em seu Fiat/Tempra, azul, e após deixá-lo em uma das ruas do condomínio Campo Dourado, tomou rumo ignorado. Policiais civis foram à sua procura na região do Porto Cambira, onde acabou ocorrendo uma tragédia envolvendo índios que ocupam uma área nas imediações do rio Dourado.
No episódio que resultou na morte do pastor, 24 horas depois dois policiais civis, Rodrigo Lorenzatto, o “Rodriguinho”, e Ronilson Bartier, o “Roni” foram mortos por um grupo de índios desaldeados liderados por Carlito Machado, próximo ao acampamento deles localizado às margens da rodovia MS-156, no Porto Cambira.
Na morte dos policiais, um terceiro, Emerson Gadani saiu gravemente ferido após ser também esfaqueado e agredido a pauladas.
Fonte: Agora MS