O sargento americano Robert Bales, que supostamente matou 16 civis afegãos no último domingo (11/03), fez com que uma multidão de indignados queimassem uma cruz e uma imagem do presidente Barack Obama nos protestos que se seguiram. Especialistas preveem que a queima da cruz pode significar mais problemas para os cristãos, que já sofrem perseguição no país devastado pela guerra.
A raiva contra americanos e estrangeiros está crescendo no Afeganistão, dizem especialistas, após a queima de exemplares do Alcorão por soldados da Otan, que enfureceu a população muçulmana do país.
Os assassinatos dos civis trouxeram novas chamadas para as tropas americanas saírem do país e sentimentos hostis para com os cristãos, que são considerados associados aos americanos e outros ocidentais em razão da religião.
Especialistas também temem que o massacre dos 16 civis pode trazer consequências trágicas para minoria cristã do Afeganistão, que costumam ser ofendidos através dos códigos da lei islâmica.
Segundo a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional, “as condições para a liberdade religiosa permanecem extremamente baixas para a minoria de comunidades religiosas e membros dissidentes da fé mulçumana, apesar da presença das forças armadas norte-americanas no Afeganistão há quase 10 anos”.
Fonte: Gospel+