No passado, ter um filho estudando em uma universidade pública era motivo de muito orgulho para os pais, tendo em vista as dificuldades para conseguir ingressar nessas instituições. Atualmente, por outro lado, isso também tem sido motivo de preocupação, já que as salas de aula passaram a servir de palco para o ativismo LGBT.
Um exemplo disso é a iniciativa de um grupo de alunos da universidade pública de Brasília, a UNB. Os estudantes lançaram um projeto de arrecadação na internet para a produção de um filme cujo objetivo é abordar um romance LGBT entre dois adolescentes de 13 anos.
“Queremos contar a história de Pedro e Felipe, dois meninos muito diferentes de 13 anos que se apaixonam. Frutinha é um curta-metragem que será produzido por estudantes de audiovisual da Universidade de Brasília”, diz o comunicado postado na plataforma de arrecadação.
Poder da influência
Para os pais cristãos e conservadores em geral, a grande preocupação atual com a presença dos filhos em uma universidade diz respeito ao poder de influência negativa de alguns conteúdos e ideologias.
Sobre isso, podemos destacar como exemplo um comentário feito por Fernando Grisi, diretor e roteirista do curta-metragem de romance LGBT Frutinha. Através do perfil @A24Brasil, administrado por ele no Twitter, o jovem lembrou de uma cena de beijo gay entre dois adolescentes, dizendo o quanto isso lhe impactou.
“Lembro de assistir o curta ‘Eu Não Quero Voltar Sozinho’ na TV Cultura quando ainda era um pré-adolescente e aquilo me marcou profundamente! Passei as próximas semanas ligando no mesmo canal no mesmo horário pra assistir de novo e nunca mais passou. Façam o Frutinha acontecer!”, escreveu Grisi.
Ou seja, o jovem admite que a cena gay vista no curta transmitido pela TV Cultura, sendo ele apenas um pré-adolescente, o que significa criança, lhe “marcou profundamente” de tal maneira que lhe fez querer assistir novamente o mesmo conteúdo.
Assim, o diretor diz “façam o Frutinha acontecer”, sugerindo que a intenção, de fato, não é produzir meramente um trabalho audiovisual independente, mas fazer dele um conteúdo capaz de impactar outros jovens pré-adolescentes e adolescentes, em prol da agenda LGBT. Assista: