A percepção de muitos cristãos é de que a volta de Jesus Cristo à Terra nunca esteve tão próxima, tendo em vista os sinais proféticos no mundo atual. Um deles, segundo o pastor Paulo Júnior, é a apostasia.
É um erro, porém, achar que apostasia significa igrejas fechadas. Não se trata da falta de interesse das pessoas nas coisas de Deus, mas sim do engano ao qual serão submetidas, segundo o pastor.
“Apostasia nas igrejas é quando houver o abandono da verdade para viver a mentira. O engano vai reinar. Apostasia não é ver igrejas vazias, pelo contrário, as igrejas estarão cheias e as pessoas viverão falsas doutrinas com falsos pastores”, explica o teólogo.
O engano, nesse caso, pode ser entendido por doutrinas que negam a inerrância da Bíblia, bem como distorcem seus ensinamentos, por exemplo, como na questão da sexualidade e família.
Outra forma de engano pode ser entendida pela substituição do culto a Deus pelo culto ao homem e às ideologias, algo visto em teologias setoriais como a da prosperidade e a do liberalismo teológico.
“Haverá falsas pregações e falsos cristãos por toda parte”, diz Paulo Júnior, lembrando que a Bíblia previu esses acontecimentos. “As pessoas darão ouvidos a espíritos enganadores e doutrinas de demônios, conforme 1 Timóteo 4”.
Desmoralização
Para o pastor Júnior, diferentemente do passado, quando tínhamos conhecimento dos sinas proféticos que nos davam a certeza da volta de Jesus, como guerras, fome e doenças, o mundo atual vivencia os sinais da iminência dessa volta.
“Estamos vendo a corrupção do gênero humano, blasfêmias, abusos e orgias”, diz ele, mostrando que o retorno de Cristo se dará em um contexto semelhante ao do mundo antes do dilúvio. “Isso é um sinal da iminência da volta de Jesus. Estamos vendo a abolição da verdade e da lei, tudo se tornando uma anarquia”. Assista: