A Igreja pode até ser as pessoas que fazem parte do Corpo de Cristo, mas o local onde esses fiéis se reúnem tem muita influência na quantidade de vezes que alguém se dedicará a frequentar os cultos. A informação foi revelada por uma pesquisa realizada recentemente.
O estudo foi realizado na Inglaterra e mais direcionado aos jovens, revelando que esse público se importa com a aparência e acomodações dos templos das igrejas que já visitaram.
A empresa ComRes destacou que muitos dos jovens que se entregaram a Jesus Cristo revelaram que o templo teve grande influência em sua decisão de voltar a um culto após a primeira visita.
O portal Telegraph repercutiu o relatório do estudo, que foi encomendado pela organização de jovens cristãos Hope Revolution Partnership. A boa notícia é que a pesquisa mostrou que a difusão do cristianismo entre os jovens é muito maior do que se pensava anteriormente.
“Cerca de 13 por cento dos adolescentes disseram que decidiram tornarem-se cristãos após uma visita a uma igreja ou catedral […] A influência do templo foi mais significativa do que participar de um grupo de jovens, ir a um casamento ou falar com outros cristãos sobre sua fé”, de acordo com a pesquisa.
A ComRes entrevistou duas mil pessoas com idades entre 11 e 18 anos. Os resultados, surpreendentes, levaram os pesquisadores a concluir que algumas das estratégias mais comuns, “como grupos de jovens, são menos eficazes do que se pensava”.
O bispo de Worcester, John Inge, estabeleceu uma teoria para a descoberta, dizendo que “os templos dão uma sensação de estabilidade e também a noção que a fé cristã inspirou as pessoas a construírem esses edifícios extraordinários”.
“É um verdadeiro alerta para a igreja. Sabemos que temos muitos jovens entrando nos templos e agora entendemos o quanto isso pode ser importante para eles continuarem vindo”, comentou o pastor anglicano Jimmy Dale.
Outro que compartilha da ideia é padre Joseph Kramer: “Há um movimento entre os jovens para conhecer melhor as tradições cristãs. Acho que eles são atraídos para a riqueza litúrgica do passado”, concluiu.