O jogador Fred, atacante do Fluminense, recém-casado, falou sobre a sua percepção de que sua principal conquista de vida foi ter se convertido ao Evangelho.
Antes conhecido por sua fama de conquistador entre as torcedoras, Fred passou a se dedicar ao relacionamento com Paula Armani, publicitária que conheceu quando se mudou para o Rio de Janeiro e com quem esteve até junho desse ano, quando romperam.
Em setembro, Fred decidiu que era hora de se batizar, e pouco tempo depois, reatou o relacionamento com Paula e iniciou os planos para o casamento. Os noivos trocaram alianças no final de novembro.
Agora, o atacante testemunha que sua escolha por servir a Deus permitiu novos rumos: “ Minha maior conquista foi Deus ter me escolhido para servi-lo. Antes, tinha em mente que um dia iria encontrar o equilíbrio das coisas e escolher o que poderia fazer ou não. Depois que dei um passo tomei a atitude de querer Deus mais perto, diante da minha leitura e da minha oração, vi que foi Ele que me escolheu, porque olho para trás e vejo tantas coisas ruins que Ele me tirou e de algumas coisas que se passaram na minha profissão que não entendia, que olho hoje e consigo enxergar”, afirmou Fred, em entrevista ao site oficial do Fluminense.
“Olho para trás e agora lembro, por exemplo, que quando saí do Lyon [clube francês] para o Fluminense, as pessoas mais próximas perguntaram: ‘o que você vai fazer lá?’ Diziam que estava fazendo o caminho inverso, tanto que em 2009 os jogadores de fora começaram a vir ou voltar. Hoje vejo que foi tudo preparado. Sou uma das pessoas mais felizes, porque estou no clube que amo, com minha família estruturada no Rio de Janeiro, casei agora também e tenho um lugar que sempre sonhei, que é a roça, onde junto minha família, minha diversão, minha simplicidade, minhas coisas bacanas. A melhor coisa que aconteceu na minha vida foi Deus ter me escolhido”, destacou Fred.
Falando sobre o perfil de liderança, sempre evidente nos clubes por onde passou, Fred entende que é uma dádiva divina: “Posso falar que isso é um dom de Deus. Com 21 anos eu era capitão do Cruzeiro. Sempre fui de falar, resolver os negócios, se tivesse que resolver para geral no desgaste eu ia lá e falava. Sempre me achei no direito de fazer isso, mas também respeito quando alguém fala comigo. Às vezes as pessoas não querem o desgaste, e você sendo o líder, terá desgaste em qualquer lugar que passar. Porque o que tiver errado vai te incomodar”, concluiu.