Richard Dawkins é tido como o ateu mais conhecido do mundo, e uma declaração dada por ele durante o Festival de Hay causou um verdadeiro rebuliço na comunidade ateísta internacional.
Biólogo adepto da teoria da evolução, Dawkins afirmou que não é um ateu completo, e sim, um cristão secular. Anteriormente, ele já havia dito que não tinha certeza de que Deus não existe.
Dawkins disse que não está pronto para abraçar os aspectos sobrenaturais e carismáticos do cristianismo, mas expressou sua afinidade com a cerimônia religiosa durante sua palestra: “Eu me descreveria como um cristão secular no mesmo sentido que os judeus seculares têm um sentimento de nostalgia e cerimônias. Mas se você não tem o sobrenatural, não é claro para mim por que você iria chamar-se de ministro. Mas eu sou um cristão secular, se você quiser me chamar assim”, afirmou, segundo informações do portal The Telegraph.
Dado a polêmicas, Dawkins afirmou em seu livro best-seller Deus, Um Delírio, que “o Deus do Antigo Testamento é sem dúvida o personagem mais desagradável da ficção: ciumento e orgulhoso, mesquinho, injusto, implacável controlador; um limpador étnico sanguinário vingativo; um sadomasoquista, valentão caprichosamente malévolo misógino, homofóbico, racista, infanticida, genocida, filicida, pestilento, megalomaníaco”.
O escritor Michael L. Brown afirmou em seu programa de rádio que “esta frase se tornou a citação favorita dos ateus, uma espécie de clássico instantâneo e parte do legado de Dawkins”.
Mais recentemente Richard Dawkins deu palpites sobre o presidente dos Estados Unidos e afirmou que tinha “certeza de que Obama é ateu”.