A jogadora cristã Leah Church decidiu abandonar o time de basquete da universidade para defender sua fé e explicou a decisão dizendo que “à luz da eternidade, não valia a pena” permanecer atuando.
Leah, que ao longo da vida foi instruída no sistema de ensino domiciliar (homescholing), era fã do time de basquete da Universidade da Carolina do Norte (UNC), assim como da própria instituição, onde desejava estudar.
Durante a adolescência, sua mãe providenciou times de alunos que também eram instruídos no sistema homeschooling para que ela praticasse o esporte e disputasse competições. Dessa forma, Leah atingiu média de 25 pontos por jogo, com porcentagem de acerto nos arremessos de 47%, uma média alta, comparando com os 44% da NBA em 2021, por exemplo.
Quando recebeu convite da Universidade da Carolina do Norte, a jogadora exultou de felicidade: “Foi um sonho tornado realidade. Foi fantástico”.
Ao longo de dois anos, ela treinou duro, aprimorou suas técnicas, mas quando a técnica Sylvia Hatchell, cristã, se demitiu, a jovem se deparou com um novo treinador que ia contra suas convicções, e ela se afastou da equipe.
De acordo com informações do projeto Coalizão Pelo Evangelho, Leah ficou muito abatida por precisar abrir mão de seu sonho: “Quando entrei naquela quadra, era tudo o que eu sempre sonhei”, disse, lembrando que aquela era a “quadra onde Michael Jordan jogou quando estava na UNC”.
O novo técnico e suas companheiras de time esperavam que ela participasse “do estilo de vida de festas e tolerasse coisas que não se alinhassem com minhas crenças bíblicas”.
“Eu escolho não beber, e estou escolhendo me guardar para o casamento. Eu disse não a muitas coisas, o que tornou a união da equipe um desafio”, acrescentou.
Com a sensação de solidão, Leah diz que o basquete começou a não ser mais divertido ou agradável: “Minha mãe me dizia: ‘Luz e escuridão não se misturam. Não é de você que eles não gostam, mas de Cristo em você’. Eu sabia disso, mas isso não tornou as coisas mais fáceis”, conta.
“Quando o treinador saiu com a lista de causas que o time apoiaria, eu sabia que não seria capaz de transigir e ir contra os princípios bíblicos. Decidi, à luz da eternidade, que o basquete não valia a pena”, enfatizou.
Essa decisão, segundo ela, é resultado da formação que recebeu dos pais: “Cresci em um lar cristão. Meu pai é um evangelista missionário em tempo integral – ele prega em avivamentos e faz viagens missionárias. Minha mãe escolheu educar minha irmã e eu em casa até o ensino médio para estabelecer o fundamento bíblico que era necessário”.
A vida cristã não é fácil, disse a jogadora: “Para mim, ajudou a pensar na eternidade. E através disso, tive a oportunidade de compartilhar minha fé nas igrejas e com equipes. Consegui usar isso para encorajar os outros a permanecerem firmes porque, no final, é isso que importa”.