Transexual, Erika Hilton esteve participando de um episódio do canal Dellamake, de propriedade do também transexual Bianca Dellafancy. Na ocasião, a deputada trans falou um pouco do seu passado e revelou que já teria pregado o Evangelho de Jesus Cristo, inclusive expulsado demônios.
A conversa surgiu no contexto de críticas aos evangélicos tradicionais, chamados por Hilton de “fundamentalistas”. Na realidade, a absoluta maioria desses fiéis pertencem a denominações históricas, cujas doutrinas seguem o ensino bíblico do casamento realizado apenas entre homem e mulher.
Lideranças religiosas que rejeitam este ensino, e apoiam as ideologias do movimento LGBT+, inclusive realizando celebrações homoafetivas, são chamadas de “liberais” e não são reconhecidas por convenções como a Convenção Batista Brasileira (CBB); Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB); Igreja Presbiteriana do Brasil, dentre outras.
Para Erika Hilton, no entanto, os “fundamentalistas” pregam o “ódio”, diferentemente de figuras liberais como o pastor esquerdista Henrique Vieira. “Me converti e batizei na igreja, preguei e tirei demônio. Evangelizei, foi bafo, mas aconteceu. Não durou muito tempo, mas rolou, não foi para mim”, disse a deputada trans.
Segundo Hilton, várias pessoas da sua família são evangélicas, incluindo a sua mãe. “Não tenho nada contra a igreja, minha família é evangélica o problema são os fundamentalistas, que usam da pauta para pregar o ódio”, alegou, segundo o Jornal de Brasília.
Perseguição
Apesar de pregarem a tolerância e respeito ao contraditório, ativistas como Erika Hilton resolveram agir contra a liberdade religiosa do pastor André Valadão, que recentemente fez uma pregação apontando o pecado das práticas homossexuais, e a necessidade da Igreja evangelizar a comunidade LGBT+ expondo as verdades bíblicas.
O pastor da Igreja Batista da Lagoinha acabou sofrendo uma denúncia por suposta “homotransfobia”, sendo acusado de “de praticar e de incitar o preconceito e a discriminação homotransfóbica”.
Valadão, por sua vez, foi contundente em reafirmar a sua posição bíblica, dizendo que a simples pregação do Evangelho, que condena as práticas homossexuais, não não qualquer relação com ódio ou incitação à violência, mas tão somente com a exposição de uma doutrina.
“Nós pregamos a Palavra de Jesus, é o Evangelho, e ele tem que ser pregado em toda parte. Doa a quem doer, ou aceite aquele que crê no Evangelho. Sobre lidar com os ataques, o pregador da Palavra, um pastor não pode se comprometer: ele tem que anunciar o Evangelho pleno”, afirmou Valadão. Confira:
Deputada trans Erika Hilton denuncia André Valadão após pregações contra o ‘orgulho’