A conversão ao Evangelho é algo que acontece na vida das pessoas de formas diferentes, e no caso da atriz Bianca Rinaldi, essa aproximação a Deus foi impulsionada por sua atuação na “novela bíblica” da Record TV, José do Egito.
O testemunho da atriz foi tema de uma entrevista feita pelo pastor Mauricio Fragale e divulgada em seu canal no YouTube. Fragale lidera a Nova Igreja, uma denominação com filiais no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Distrito Federal e Rondônia.
Bianca Rinaldi revelou que sempre teve fé em Deus, mas que a falta de compreensão do Evangelho dificultava que ela desenvolvesse essa fé e transformasse isso em princípio de vida e conduta.
“Eu sempre tive Deus presente na minha vida. Eu cresci no catolicismo e eu lembro muito da minha mãe mandando eu ir à missa. Só eu que ia, ela não ia comigo. Mas, quando eu chegava na igreja eu dormia. Mas, eu dormia não era só porque eu estava com sono, mas eu não conseguia entender o que o padre falava. Eu não conseguia me envolver com aquilo. Eu deveria ter uns 10 anos”, revelou.
“Eu lembro que no primeiro culto que eu vim na Nova, eu disse: ‘Caramba, eu entendi tudo’. Foi uma vida que eu passei, mas eu não tinha entendido sobre Deus, Jesus, o Espírito Santo, a nossa comunhão com Ele. Tudo junto alí. Não é algo distante, é meu Pai, está aqui”, disse a atriz.
Ao longo da entrevista, Fragale usou um vídeo da infância da atriz, quando ela atuava como paquita da Xuxa, em que ela falava sobre sua fé, dizendo que “quem acredita, tem fé, e eu acredito e tenho muita fé. Eu sempre corro atrás dos meus sonhos com muita fé”.
O pastor comentou: “Não era uma fé genérica, do tipo ‘eu tenho uma crença em mim, no meu trabalho’, ou ‘eu acredito nessa força do universo’. Você estava falando de uma fé genuína”, contextualizou.
Comentando a abordagem que o pastor adotou, a atriz disse que as dificuldades da vida nutriram sua fé: “Eu venho de uma família muito humilde. Meu pai de criação morreu quando eu tinha 11 anos. Então, minha mãe sempre deu a vida por mim e pela minha irmã. Ela trabalhava 12/36, era copeira, minha irmã era pequena. Eu via o dia a dia dela para dar o melhor para a gente. Eu morava em uma rua que não era muito legal. Eu já estava ficando maiorzinha e comecei a ficar com medo”, recapitulou.
“Eu lembro de um dia pensar: ‘O Senhor precisa me tirar aqui para eu ajudar minha mãe’. Eu falei isso com tanta fé que me apeguei nisso. Falei e descansei, sem saber, mas acreditava que Deus um dia ia fazer a minha vida melhorar. E aí, aconteceu o inesperado, porque eu não queria ser paquita, não tinha cara de paquita, não cantava, toda tronxa para dançar”, acrescentou.
“Essa fé – que eu não tinha tanta consciência do quanto é importante, do quanto é gostoso a gente estar com Deus, com Jesus – eu não tinha, mas eu sabia que só poderia contar com Ele. Só Ele poderia me ajudar. Quando eu vim para a Nova, eu estava fazendo José do Egito e eu fazia a rainha. Totalmente não acreditava em Deus, mas nos deuses. Mas, a Raquel, a nossa conhecida, sempre me falou daqui”, contou.
A influência da amiga impulsionou sua vontade de conhecer um pouco mais e terminou levando-a a se entregar ao Filho de Deus: “Com ela a gente sempre falou muito de Jesus, de quanto eu queria estar mais próxima e entender. Chega uma hora que está aqui em você. E aí eu falei: ‘Vou lá um dia’. Nesse dia choveu, estava uma tempestade. A Raquel me ligou e disse que não poderia ir. Eu me forcei a vir sozinha, estava com vergonha de ir sozinha, não sabia como que era e foi maravilhoso”, concluiu.
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