A motorista de uma carreta que saiu da pista em uma ponte e ficou várias horas presa na cabine enquanto o veículo estava pendurado a dezenas de metros de altura sobre um rio se manteve calma por causa da oração que ela e o bombeiro que a resgatou fizeram antes de serem içados de volta à ponte.
A ponte Second Street, que liga a cidade de Louisville, no estado de Kentucy, ao sul do estado de Indiana, nos EUA, precisou ficar fechada por várias horas enquanto o resgate acontecia e também depois, para a remoção da carreta.
A motorista, que não teve seu nome divulgado, era uma veterana militar. Ela aguardou pacientemente os bombeiros montarem um sistema de cordas para resgatarem-na com a técnica de rapel.
O bombeiro que desceu até a cabine, Bryce Carden, contou que quando chegou à cabine encontrou a motorista em paz: “Fizemos algumas coisas malucas, mas isso é o melhor de tudo. Tudo remonta ao treinamento. Já fizemos isso provavelmente uma centena de vezes. Assim que a alcancei, ela estava super calma e controlada e nos permitiu fazer o que fazemos”.
De acordo com informações da emissora WHAS11, afiliada da rede ABC News, os bombeiros chegaram ao local do acidente apenas três minutos depois da chamada de emergência. Uma equipe de 30 homens foram ao local, e em apenas 40 minutos montaram o sistema de cordas para efetuar o resgate.
Os bombeiros conseguiram ver e se comunicar com a mulher durante todo o processo: “Ela estava orando muito e eu orei com ela”, disse o bombeiro Carden, explicando como foi o primeiro contato, antes que o cinto de segurança fosse removido para que ele pudesse coloca-la no equipamento de resgate.
“Era uma preocupação constante que o caminhão pudesse mudar a qualquer momento. Foi muita sorte que o caminhão inteiro não tenha caído no rio. Ela lidou com isso como uma campeã. Assim que ela pisou no chão, ela deixou suas emoções irem. Ela é uma mulher muito corajosa. Aqui está ela pendurada na borda. Mas pense em ter que prendê-la e colocá-la no arnês. Se você tem alguém que entra em pânico, pode ser perigoso. Mas ela era uma campeã”, elogiou o bombeiro.