As Bíblias continuam sendo os livros mais vendidos e distribuídos do planeta. Mais do que o registro de fatos históricos e dados geográficos, incluindo científicos, para os cristãos ela é a Palavra de Deus revelada aos profetas, sendo por isso inerrante e atemporal.
O Brasil, em particular, possui uma posição de destaque no cenário mundial em relação ao número de bíblias. Segundo a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), organização fundada em 1948 com o objetivo de “promover a difusão da Bíblia e sua mensagem como instrumento de transformação e desenvolvimento integral do ser humano”, o nosso país é o que mais distribui a Palavra de Deus no mundo.
Apenas uma das editoras cristãs em solo nacional, a Editora Mundo Cristão, vendeu 1,7 milhão de bíblias em 2022. A expectativa desde ano, agora, é encerrar 2023 tendo vendido ao menos 2 milhões de exemplares das sagradas escrituras.
Público variado
Para tentar alcançar o maior número possível de leitores, dentre evangélicos e católicos, os tradutores da Bíblia lançaram diferentes versões, como a Almeida Revista e Corrigida (ARC), Nova Almeida Atualizada (NAA) e Nova Versão Internacional (NVI).
Um destaque especial vai para a Nova Versão Transformadora (NVT). Isso, porque, de acordo com o gestor de operações da Mundo Cristão, Renato Fleischner, a NVT trouxe inovações importantes: o ajuste de datas para o calendário atual, medidas adaptadas para o padrão brasileiro – como quilos e metros – e, principalmente, um texto mais compreensível.
Esses detalhes ajudam a melhorar a compreensão do leitor, especialmente o menos familiarizado com a narração do texto bíblico em seu original. Com isso, o sucesso de público só tende a aumentar, incluindo os que preferem as versões digitais da Palavra de Deus.
As Bíblias digitais registraram, no último ano, 55 mil unidades vendidas e os audiolivros meio milhão. Já os aplicativos que disponibilizam versões da Bíblia ultrapassaram a casa de dois milhões de usuários, segundo a assessoria de imprensa da editora Mundo Cristão.