O desejo de fazer avançar a indústria do aborto tem feito com que a maior clínica abortiva dos Estados Unidos, a Planned Parenthood, elabore novas estratégias de convencimento e apologia à morte de bebês no útero materno, especialmente nas escolas.
Com base nisso, a Planned Parenthood está fazendo uma parceria com o governo de Los Angeles para abrir 50 centros de “saúde” nas escolas da região.
Como marketing de aceitação social, a narrativa de promoção do “bem-estar” dos estudantes é a principal justificativa da iniciativa que contará com US$ 10 milhões de investimentos, onde metade será revertido para a clínica.
Por serem unidades instaladas nas escolas, os novos centros não irão realizar abortos, mas vão realizar “aconselhamento sobre opções de gravidez”, o que inclui os chamados “métodos contraceptivos” que, no caso dos EUA, também tem o aborto como uma das opções.
“Encontrar apoio para lidar com essas questões geralmente exige que os alunos saiam do campus e isso significa tempo longe das aulas, dinheiro para transporte e dar satisfação a outras pessoas, todos os obstáculos que parecem grandes para os adolescentes”, disse Sue Dunlap, CEO da Planned Parenthood em Los Angeles.
Para Tony Perkins, presidente do Conselho de Pesquisa da Família, a criação desses centros de “saúde” nas escolas é só mais uma investida da indústria do aborto na promoção da prática como um método de contracepção, o que é rebatido por quem defende a vida desde à concepção.
“Com a ajuda dos distritos locais, o lobby do aborto não precisa esperar que os adolescentes os procurem. Eles podem ir diretamente aos estudantes – sem que os pais descubram”, disse Perkins.
O número pela procura do aborto nos Estados Unidos tem caído nos últimos anos, graças ao avanço dos ideais conservadores, o que tem causado uma reação mais forte das clínicas abortivas pela promoção da prática.
“Para a Planned Parenthood, que está tentando desesperadamente arranjar novos negócios, isso é um sonho tornado realidade “, escreveu Perkins, segundo informações do Los Angeles Times.