Para testemunhar o amor de Deus, algumas vezes não é preciso abrir a boca. Situações dramáticas e até fatais para a vida humana terminam servindo como exemplos do quanto a vida espiritual é uma realidade, algo vivenciado por um jovem após ele receber um choque elétrico que lhe “matou” por 20 minutos.
Michael Pruitt, de apenas 20 anos, estava trabalhando com o seu padrasto em uma obra em abril passado. O local repleto de ferramentas terminou servindo de armadilha para o rapaz no momento em que ele tocou uma escada de metal que estava transmitindo corrente elétrica.
Com o choque, o coração do jovem Michael parou de bater. Seu padrasto iniciou os primeiros socorros no primeiro instante, até a chegada da equipe de paramédicos, que constatou a falta de sinais vitais no rapaz.
“Eu me lembro de ser eletrocutado enquanto segurava a escada e tremia, e depois não lembro de nada”, contou Michael, segundo informações de um comunicado oficial emitido pelo hospital onde ele foi socorrido.
A médica Angel Chudler foi a responsável pela equipe de saúde que atendeu Michael. Eles utilizaram um desfibrilador para tentar reanimar o coração do jovem, curiosamente, com mais descargas de choque elétrico, mas dessa vez de forma controlada.
Após 20 minutos sem sinais vitais, ou seja, “morto”, o jovem Michael apresentou sinais de vida, para alegria dos afamiliares e espanto dos profissionais de saúde, visto que o rapaz acordou bastante agitado, como se estivesse adquirido uma força física impressionante.
“Quando ele se tornou consciente novamente, ele era como o Hulk, agarrando as grades e sacudindo a cama com uma força enorme. Fez com que toda a equipe de atendimento fosse segurar Michael”, disse a enfermeira do hospital, Yasmeen Bachir.
“Eu acho que todo super-herói tem que morrer pelo menos uma vez”, brincou a profissional. Apesar do clima descontraído, os profissionais ficaram realmente abismados com o que viram, porque o tempo que o jovem Michael passou sem vida é impressionante. No mínimo, ele poderia ter ficado com sequelas.
Barbara Smith, diretora do serviço de traumas do hospital fez a seguinte observação: “Em menos de cinco minutos, as células cerebrais começam a morrer por falta de oxigênio”, disse ela, se referindo ao tempo que o jovem ficou sem vida.
“A ressurreição de Michael é milagrosa. Ele não perdeu nenhuma função cerebral. É um testemunho da importância da RCP imediata [socorro] e contínua para levar o sangue oxigenado para o cérebro”, disse ela.