O contraventor Carolinhos Cachoeira foi preso novamente na última quinta-feira, 28 de julho, e sua esposa, a empresária Andressa Mendonça, usou as redes sociais para expressar confiança em Deus.
Cachoeira foi preso após a decisão tomada na última quarta-feira, 27 de julho, pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que julgou habeas corpus e restabeleceu a prisão do contraventor, assim como do empresário Fernando Cavendish, dono da Construtora Delta, e outros três acusados.
Os citados foram presos pela Operação Saqueador, que investiga supostos desvios de recursos de obras públicas, mas tinham deixado o presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro, no último dia 11 de julho, após conseguirem o direito de cumprir prisão domiciliar, de acordo com informações do Uol.
A esposa de Cachoeira usou sua página no Facebook para compartilhar uma imagem com a frase “Precisamos entender que mesmo que as coisas fujam do nosso controle, elas continuam rigorosamente sob os cuidados de Deus”. Na legenda, Andressa escreveu: “Deus na direção da minha vida”.
Cadeia
Cachoeira está habituado a passar pela prisão. A primeira vez aconteceu em fevereiro de 2012, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Monte Carlo, detendo 31 pessoas ligadas ao seu esquema contravenção, envolvendo exploração da jogatina mediante corrupção de forças policiais e de integrantes dos governos de Goiás e do Distrito Federal.
Em dezembro do mesmo ano, Cachoeira foi condenado a 39 anos e 8 meses pelos crimes de peculato, corrupção, violação de sigilo e formação de quadrilha. No entanto, ao recorrer da sentença, passou a aguardar a decisão da Justiça em liberdade.
Fora das grades, pediu a mão de Andressa em casamento, oficializando uma união que vinha desde 2010. Em setembro do ano passado, o casal terminou o casamento, mas reatou um mês depois. Em novembro, anunciaram que Andressa estava grávida.
Também alvo da investigação da Operação Monte Carlo, Andressa foi absolvida em maio de 2012.
O pastor que realizou a cerimônia de casamento de Andressa e Cachoeira afirmou, em janeiro de 2013, que o contraventor estava em um processo de conversão: “Nós temos nos reunido com eles semanalmente. A maior parte das vezes na casa deles mesmo [no condomínio em Goiânia]. Oramos. Acredito que ele esteja se convertendo”, disse Vitor Hugo Queiroz, dirigente da Igreja Nova Vida, em Anápolis (GO).