Os Jogos Olímpicos já começaram no Rio de Janeiro, e após a cerimônia de abertura na próxima sexta-feira, 05 de agosto, todas as 28 modalidades serão disputadas por atletas de 208 nações.
O Rio de Janeiro viu um recorde de competidores inscritos, com mais de 10 mil atletas, alguns deles competindo sob a bandeira olímpica, devido ao não reconhecimento, por algum motivo, de seus países pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
O portal norte-americano Christian Today elaborou uma lista com 10 atletas cristãos que estão no Brasil para competir e que exaltam sua fé publicamente.
Gabby Douglas, norte-americana da Ginástica Olímpica, afirmou recentemente que “agradece a Deus mesmo quando ela cai” durante uma apresentação. A atleta se tornou uma sensação nacional nos Estados Unidos nos últimos Jogos, quando foi considerada a primeira ginasta afro-americana a ganhar na categoria individual feminina.
À época dos jogos de Londres (2012) ela tinha apenas 16 anos e venceu a competição. Posteriormente, escreveu um livro de memórias sobre o início de sua carreira, onde explora detalhes de como ela quase desistiu do esporte e como encontrou força em sua fé e em Deus.
Asafa Powell, jamaicano do atletismo, é filho de dois ministros de louvor e ele mesmo também atua como líder de louvor em sua comunidade. O velocista afirmou que antes de cada corrida, busca inspiração na Bíblia: “Eu tenho um versículo que sempre digo cada vez que vou correr: ‘Eu posso todas as coisas naquele que me fortalece’”, afirmou, em entrevista ao Jamaica Gleaner. “Todo mundo está dizendo que o cristianismo é chato. Eu tento refletir o cristianismo de uma forma emocionante, para que eles não digam que é chato”, acrescentou.
Leone Nakarawa, de Fiji, no rúgbi de 7 é um cristão que ora e estuda a Bíblia como parte de preparação e rotina: “Nós, os fijianos, não temos grandes instalações como as outras equipes têm, mas nós sabemos que estar aqui não é pela nossa força, mas por Deus e todos os seus planos. Mesmo se perdermos, sabemos que há algo maior”, afirmou ao Christian Today em 2015, durante a preparação para a Copa do Mundo do esporte.
Allyson Felix, norte-americana do atletismo, está em sua terceira Olimpíada, e já conquistou quatro medalhas de ouro. Filha de um pregador, ela atribui seu talento a Deus: “Para mim, minha fé é a razão de correr. Eu definitivamente sinto que tenho este dom maravilhoso porque Deus me abençoou. Quero usar ele com o melhor da minha capacidade”.
Usain Bolt, jamaicano do atletismo, o homem mais rápido de todos os tempos, irá disputar as competições no Rio após se recuperar de uma lesão na coxa. Quando teve diagnóstico positivo dos médicos para sua recuperação, se disse “abençoado por terminar a primeira corrida dessa temporada livre de [novas] lesões”.
Ashleigh Moolman-Pasio, sul-africana do ciclismo, teve uma jornada mais difícil que a maioria para chegar ao topo. Ela quebrou sua clavícula três vezes em 12 meses durante o treinamento para Londres em 2012, quando terminou em 16º na prova de estrada. À espera de conseguir uma medalha, sua fé em Deus tem sido seu arrimo: “Através do ciclismo eu percebi como Deus é grande”, disse ao Christian Today em 2012. “Gosto de dar glória a Deus nos bons tempos. Esse é o meu objetivo neste esporte. O desporto profissional não é, muitas vezes, visto como um ambiente cristão, mas como um ambiente de concentração. Ele me desafia a mostrar que posso ser uma atleta séria e não egoísta ou materialista”, acrescentou.
Bubba Watson, norte-americano do golfe, conhecido como um cristão comprometido e amigo íntimo do pastor americano Judah Smith, este conhecido por ser conselheiro de Justin Bieber. Em seu site, Watson conta da sua amizade com o pastor, e de uma ocasião em que ele fez uma oferta através das redes sociais: “Eu vou te ensinar a jogar golfe e você me ensina a Bíblia”.
Christine Ohuruogu, britânica do atletismo, é uma cristã desde o nascimento, e como muitos dos atletas cristãos, ela não ora para ganhar. “Quando eu vou para a linha de partida, eu nunca oro para ganhar. É óbvio que eu quero ganhar, mas eu nunca oro para ganhar. Eu só peço a Deus ‘ajude-me a fazer o meu melhor, não deixe que eu tenha medo das outras pessoas. Ajuda-me a fazer todas as coisas certas no momento certo. E se eu ganhar, isso será ótimo. Se eu não conseguir, me ajude a ser uma perdedora que agradece’”.
Sunette Viljoen, sul-africana do lançamento de dardos, já foi quatro vezes campeã, mas ainda não teve sucesso em Olimpíadas. Ela descreve sua fé como uma “âncora”, que permite encontrar o contentamento, ganhando ou perdendo. “Você tem que ter uma âncora. Eu não sei como você não pode ter uma, para orar por calma e foco e para ter força em um momento tão importante. Você tem que confiar no Senhor e você tem que elogiar Ele mesmo que você perca”.
Francena McCorory, norte-americana do atletismo, especialista na corrida de 400 metros, já ganhou o ouro em Londres como parte da equipe de revezamento dos Estados Unidos. Em 2016 tem a esperança de repetir o feito e adicionar uma medalha individual para sua coleção: “Deus me abençoou com esse talento e eu só quero usá-lo para glorificá-lo”.