O Estado Islâmico voltou a fazer ameaças, e agora, num gesto de propaganda terrorista voltada à Copa do Mundo na Rússia, em 2018, divulgou um cartaz em que mostra o atacante brasileiro Neymar prestes a ser executado, ao lado do corpo de Lionel Messi, argentino.
A informação da ameaça à Copa do Mundo na Rússia e a Neymar foi revelada pela organização de monitoramento dos extremistas chamada Site Intel Group, que já havia reportado outras ameaças feitas pelo grupo de apoio ao Estado Islâmico Wafa’ Media, que funciona como uma espécie de difusor das ideias dos terroristas.
Antes do cartaz feito a partir de uma montagem com Neymar e Messi, outro já havia sido divulgado com uma sugestão de execução do atacante argentino que atua no Barcelona. A imprensa esportiva internacional repercutiu o assunto de forma intensa na última semana.
“Vocês não terão segurança enquanto nós não a vivermos nos países muçulmanos”, diz uma mensagem no cartaz onde Neymar aparece prestes a ser executado. A representação do crime é entendida como um aviso de que, durante a Copa do Mundo na Rússia, haverá tentativa de um atentado terrorista.
O uso da imagem de Neymar, o jogador mais caro da história do futebol, é vista de duas formas por especialistas: uma tentativa de chamar atenção para a ameaça ao principal evento do esporte no mundo, usando como símbolo um dos principais nomes em evidência atualmente; e também como uma referência ao Brasil, onde células extremistas já foram detectadas anteriormente.
A Europa tem sido o principal alvo do terrorismo praticado pelo Estado Islâmico, e nos últimos meses, atentados de “lobos solitários” foram perpetrados em países como Inglaterra, Espanha e França, acumulando dezenas de mortes de inocentes.