Uma criança de dez anos foi raptada durante um culto de oração em uma congregação da Assembleia de Deus e seu corpo foi encontrado, dias depois, em um poço.
O caso de Kayla Gomez foi destaque na imprensa norte-americana nos dias que antecederam a eleição presidencial. Ela desapareceu no dia 01 de novembro, enquanto seus pais participavam de um culto na Primeira Assembleia de Deus em Bullard, Texas (EUA).
O xerife do Condado de Cherokee, James Campbell, comentou o caso quando as investigações começaram: “A família é cristã e parece ser muito boa, de pessoas trabalhadoras”. A principal suspeita recai sobre o marido de uma prima da menina.
O trabalho de buscas levou dias, e envolveu o empenho de cães farejadores. A comunidade cristã local se reuniu para oferecer apoio à família e orar para que Deus os conforte. “Nossos corações estão pesados como pastores [e] como pais” disse o pastor Scott Brown.
O FBI foi envolvido na investigação e uma entidade de combate ao crime chamada Crimestoppers chegou a oferecer recompensa de US$ 13 mil para quem obtivesse informações que levassem ao resgate da menina.
No entanto, o corpo de Kayla foi encontrado em um poço de uma propriedade a poucos quilômetros da igreja onde ela estava quando desapareceu.
O xerife de um condado vizinho, Larry Smith, disse que “um membro da família reside na casa onde o corpo foi localizado” e que esta pessoa havia sido levada para depor. O homem em questão é Gustavo Zavala-Garcia, um cidadão mexicano, casado com a prima de Kayla.
“Ele voluntariamente acompanhou agentes da lei para ser interrogado. Na conclusão da entrevista, um detentor de imigração federal pediu a sua prisão. Ele está agora na prisão do Condado de Smith, sem qualquer possibilidade de contatos externos”, acrescentou o xerife.
No relatório de prisão de Gustavo há a informação de que um membro da igreja disse tê-lo visto sair com Kayla do templo onde acontecia o culto no dia em que ela desapareceu, segundo informações da emissora CBS19.
Já a KLTV informou que o Departamento de Imigração e Alfândega do país considera que Gustavo está ilegalmente nos Estados Unidos, e por isso pediu sua prisão.
Agora, as autoridades aguardam o resultado da autópsia, que está sendo realizada no Instituto Southwestern de Ciências Forenses, em Dallas, para dar sequência à investigação e saber se a menina foi assassinada ou morreu em decorrência de um acidente.