O presidente Jair Bolsonaro (PSL) estaria sendo cortejado para migrar de seu atual partido para o PRB, que adotou o “nome fantasia” de Republicanos. A crise vivida na legenda se intensificou recentemente, após críticas do mandatário.
“Estão recomendando isso, que a gente traga ele”, declarou o presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. “Não foi feito esse diálogo ainda. Vamos ter paciência”, acrescentou o parlamentar.
A jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, escreveu na última terça-feira, 15 de outubro, que há movimentações de bastidores para testar a viabilidade da ideia. “Para que os deputados do PSL aliados a Bolsonaro migrassem também para a sigla, seria necessário que o Republicanos se fundisse a outro partido. […] A outra hipótese é os parlamentares peselistas conseguirem autorização da Justiça Eleitoral para deixar o PSL sem perder o mandato —alegando, entre outras coisas, perseguição da legenda”, noticiou a repórter.
No entanto, o Republicanos não é o único partido com o qual Jair Bolsonaro e seus aliados estariam dialogando. Há outras possibilidades sendo estudadas, incluindo a opção de migração para uma legenda recém-fundada.
O imbróglio deve ser resolvido em breve, já que há movimentações de integrantes do PSL para as eleições de 2020, quando as prefeituras e Câmaras Municipais terão os mandatos renovados.
Em São Paulo, por exemplo, há uma disputa interna no partido para descobrir quem tentará ocupar a vaga que hoje é de Bruno Covas (PSDB): a deputada federal Joice Hasselmann, eleita com 1.078.666 votos, tornando-se a deputada federal mais votada da história, ou o deputado estadual Gil Diniz, que alcançou mandato na Assembleia Legislativa com 214.037 votos.