O crislamismo é uma pretensa doutrina, incentivada sutilmente pela mídia, para convencer as pessoas mais desatentas de que o deus adorado pelos muçulmanos, Alá, é o mesmo Deus a quem os cristãos servem. Diante disso, líderes cristãos estão se manifestando para explicar as diferenças.
A mídia ocidental, principalmente as agências de notícias, adotou a estratégia de banir o nome “Alá” de suas matérias, traduzindo o termo como “deus”, para assim, reforçar o seu mantra de que o islamismo é uma religião de paz e que os atentados terroristas são ações isoladas de extremistas que entendem o conceito do Corão de forma equivocada.
O grito de guerra dos muçulmanos, “Allahu Akbar”, se tornou uma frase popular no ocidente, e vem sendo traduzida pelos canais de mídia como “deus é grande”. No entanto, estudiosos apontam que essa é uma tradução equivocada e, até, mal intencionada.
A frase, em si, é uma afirmação que identifica que o muçulmano que a pronuncia está cumprindo sua parte na jihad, a chamada “guerra santa”, pois seu significado real é “deus é maior”, que no contexto original, é um desagravo aos sistemas de governo e demais religiões.
“Seu grito de guerra é mal traduzido pela mídia ocidental como ‘deus é grande’. Mas o verdadeiro significado é ‘deus é maior’, significando ‘Meu deus é maior do que o seu deus ou governo”, explicou o jornalista Robert Spencer, do portal Breitbart.
A distorção do termo “Allahu akbar” expõe um problema que transcende as questões da semântica, pois expõe a visão intransigente dos muçulmanos de que Alá e o islamismo estão acima dos governos, religiões, ética ou leis, e por isso, muitos jihadistas a associam à morte dos que eles chamam de “infiéis”.
Caleb Parke publicou um artigo no portal Charisma News e criticou a postura da mídia sobre o assunto: “Nós merecemos a verdade e não uma versão politicamente correta dos fatos”, salientou, explicando que os extremistas usam a frase como garantia de que, se morrerem, suas últimas palavras seriam uma expressão de fé.
O teólogo Albert Mohler, presidente do Seminário Teológico Batista do Sul, nos Estados Unidos, vem constantemente criticando a mídia para que exista, em suas reportagens, uma diferenciação entre o deus descrito no Corão e no Deus presente na Bíblia Sagrada: “Os cristãos acreditam em um só Deus. Ele é o Pai que enviou o Filho para nos salvar de nossos pecados”.
Mohler ainda destaca que Alá é descrito no Corão como um ser que não se revela pelo Espírito Santo, muito menos reconhece Jesus como filho. “Entendendo isso, percebemos que muçulmanos e cristãos não usam somente nomes diferentes para falar sobre Deus. Na realidade, esses diferentes nomes se referem a deuses diferentes”, sublinhou.
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Uma escritora ex-muçulmana convertida ao Evangelho concorda com o teólogo batista: “Jesus morreu por nós é bem diferente de ‘Devemos morrer por Allah’”, afirmou Nonie Darwish, que publicou recentemente o livro “Wholly Different: Why I Chose Biblical Values Over Islamic Values” (“Completamente Diferente: Por que escolhi valores cristãos e descartei os valores islâmicos”).
Egípcia, nascida em uma família de tradição muçulmana, Nonie passou metade de sua vida dedicando-se ao islamismo, mas após conhecer o Evangelho, abandonou a religião de seus pais e passou a denunciar os erros dela.
Segundo Nonie Darwish, quem traduz “Allahu Akbar” como “deus é grande” pode não estar mal intencionado, e talvez preocupado em não ofender os muçulmanos. Entretanto, ela afirma: “O Ocidente precisa da verdade, independentemente de quão difícil ela seja difícil de ouvir”.