A pregação de um ‘deus-mãe’ feita por Ed René Kivitz tem repercutido de maneira intensa no meio evangélico, e a Convenção Batista Brasileira (CBB) foi chamada a agir para desfiliar a Igreja Batista de Água Branca (IBAB).
Kivitz falava sobre acolhimento a partir do Salmo 131 quando disse que o Deus que acolhe não é o Deus Pai, como descrito na Bíblia, mas sim um ‘deus mãe’, que amamenta aqueles que o procuram.
Há alguns anos, Kivitz foi expulso da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB) por afirmar que a Bíblia é insuficiente e precisa ser atualizada. Entretanto, a punição recebida pelo pastor não resultou em um processo disciplinar por parte da CBB contra a IBAB, que manteve Kivitz como líder.
Renato Vargens, pastor da Igreja Cristã da Aliança, usou as redes sociais para cobrar que a CBB aja diante da situação de forma a deixar clara a divergência dos Batistas brasileiros com o liberalismo teológico de Kivitz e da IBAB:
“Além de atribuir a Deus o que a Bíblia não atribui, o pastor Batista, segue firme em sua sanha de querer reescrever as Escrituras. Senão bastasse isso, Kivitz, revestido de uma linguagem politicamente correta, tenta ganhar a simpatia de alguns, vestindo a carapuça do ‘teólogo gente boa’”, escreveu Vargens, analisando a postura do líder da IBAB.
Vargens declarou ainda que “os ensinos desse senhor há muito deixaram de ser bíblicos”, o que gera o questionamento sobre a postura da convenção: “A CBB deveria responder a seguinte pergunta: até quando a IBAB, continuará fazendo parte da denominação? Mesmo porque, o que esse senhor ensina em nada coaduna com os ensinos e doutrinas batistas”, cobrou.
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