A iniciativa de um grupo de cristãos preocupados com a morte de bebês no ventre materno tem feito a diferença para centenas deles. Eles criaram a campanha “40 Dias pela Vida”, a qual só este ano já conseguiu evitar mais de 700 abortos através de uma mobilização de alcance mundial.
“Foi o maior ano da história dos 40 Dias pela Vida”, disse Shawn Carney, presidente e CEO da organização. O trabalho foi realizado por voluntários de 505 cidades em 30 países diferentes, todos unidos em oração e jejum durante 40 dias.
Muitos realizam a tarefa na frente de clínicas abortivas, em grupo, prestando auxílio às mulheres que desistem de abortar e aceitam ajuda. Segundo um balanço feito pela organização da campanha, 738 bebês foram salvos de abortos.
“Mesmo que fosse apenas um [bebê salvo], tudo já valeria a pena”, disse Sue Thayer, ex-gerente da clínica abortista “Planned Parenthood”, uma das maiores do mundo com sede nos Estados Unidos.
Em Manchester, Nova York, ao se deparar com o grupo de cristãos fazendo orações na frente de uma clínica abortiva, uma mulher que foi ajudada pela campanha em 2018 se dirigiu até eles para contar um pequeno testemunho pessoal.
“Eu só quero que vocês saibam que estão fazendo a coisa certa”, disse a mãe. “Eu vim aqui no ano passado para fazer um aborto, e havia algumas pessoas orando. Eu tenho o meu bebê agora, tudo isso porque alguém estava aqui”.
Infelizmente, uma parente da mulher não teve o mesmo destino. “Minha prima veio fazer um aborto e ninguém estava aqui orando do lado de fora. Ela fez o aborto”, contou a testemunha, segundo informações do Christian Headlines.
A luta contra a prática dos abortos ao redor do mundo tem sido encabeçada principalmente por cristãos, mas o cenário continua sombrio, visto que é grande o número de pessoas que enxergam o assassinato institucional de bebês meramente como um direito de escolha da mulher.