O nível de intolerância aos cristãos em algumas regiões da África ultrapassa a barreira de qualquer respeito aos direitos humanos. A simples utilização de um colar com um pingente da cruz pode significa a morte em países como Burkina Faso, onde quatro seguidores de Jesus foram presos e depois assassinados por usarem um crucifixo.
Um grupo de homens armados “não identificados”, segundo a organização Portas Abertas, entrou na vila de Bani, localizada a cerca de dez quilômetros da cidade de Bourzanga.
Segundo testemunhas, os homens renderam a todos e perguntaram seus nomes, procurando por símbolos cristãos ou qualquer coisa associado à fé em Jesus, até que encontraram quatro pessoas.
David Zoungrana, seu irmão mais novo, Philippe, Theophile Ouedraogo e Ernest Kassoaga, todos estavam usando um crucifixo, principal símbolo do cristianismo no mundo. Em seguida os terroristas puseram os cristãos de lado e assassinaram a todos.
De Bani, o grupo terrorista ainda foi para as aldeias de Zoungrana e Pougrenoma, onde alertaram os moradores para não contactarem as autoridades, sob ameaça de retorno para novos ataques.
Sequência de ataques em Burkina Faso
Em junho desse ano outro ataque semelhante, aos cristãos, foi registrado em Burkina Faso. A organização Barnabas Fund informou que 19 pessoas foram assassinadas na cidade de Arbinda, em 09 de junho. No município vizinho, em Namentenga, mais 10 pessoas foram mortas.
O grupo que atacou a região também estava à procura de cristãos. “Está provado que eles estavam procurando por cristãos. Famílias que escondem cristãos são mortas. Arbinda havia perdido no total nada menos que 100 pessoas em seis meses”, informou uma testemunha local.
A organização Portas Abertas conhece bem a difícil realidade dos cristãos que vivem em Burkina Faso, por isso pede orações para que a comunidade cristã que vive no país africano tenha a graça de Deus para resistir aos ataques dos radicais sem perder a fé em Cristo.