O cristianismo é a fé professada por 2,5 bilhões de pessoas ao redor do mundo, que possui pouco mais de 7 bilhões de habitantes. E para alguns dos pensadores e autoridades contemporâneas, o cristianismo não é mais uma religião.
Muitos cristãos sempre insistiram na ideia de que o cristianismo não é uma religião, pois seu inspirador, Jesus Cristo, pregou um relacionamento entre o ser humano e Deus, e não ergueu templos para sua Igreja.
No entanto, o conceito de que a fé cristã deixou de ser uma religião quer associá-lo à cultura, e não tem nada a ver com o princípio exposto acima.
O ministro turco de Urbanismo e Meio Ambiente, Erdogan Bayraktar, concedeu uma entrevista coletiva dizendo que, devido às proporções que tomou, o cristianismo transformou-se numa cultura que supera fronteiras políticas.
“Os três maiores países do mundo não são países muçulmanos. China, Índia e os EUA – o único dos três que acredita em um único Deus. Espiritualidade e sentimentos religiosos estão enfraquecendo”, afirmou o ministro turco durante uma recente conferência organizada pelo grupo de mulheres do Partido Justiça e Desenvolvimento, de acordo com informações do Hurriyet Daily News .
“Há 2,5 bilhões de cristãos no mundo. O cristianismo não é uma religião, é uma cultura agora. Mas isso não se parece com o que é uma religião. A religião ensina; É uma forma de vida que dá uma paz e felicidade. E é nisso que eles querem transformar o islamismo”, criticou.
Na Europa, o islamismo é a religião que mais cresce, apesar das muitas críticas feitas aos muçulmanos extremistas em países árabes e na África. A fé baseada nas palavras de Maomé tem sido usada para justificar atos de terrorismo e intolerância, como os práticos pelo grupo Estado Islâmico no Iraque, que quer erradicar os cristãos da cidade de Mosul, no norte do país.