Um adolescente foi espancado pela própria família porque deixou o islamismo e entregou sua vida a Jesus Cristo. O caso foi descoberto pela Polícia em flagrante, após uma denúncia, e o jovem foi encontrado assustado, desgrenhado e ferido.
Os policiais da cidade de Nashville, Tennessee (EUA) foram chamados para atender uma ocorrência e encontraram o adolescente com “olhos arregalados”, desgrenhado e trêmulo, com um arranhão nas costas da mão, cabelo cortado irregularmente e caroços no rosto.
Aos policiais, ele contou que recentemente entregou sua vida a Jesus e que sua família o atacou por causa de sua decisão. Durante o espancamento, o menino disse que sua família “exigiu que ele se retratasse e dissesse que era muçulmano”, informou a polícia no depoimento.
De acordo com informações do portal Charlotte Observer, o adolescente contou que o irmão mais velho, o pai e a mãe “o socaram repetidamente e cuspiram em seu rosto”. Em seguida, sua mãe o esfaqueou, ferindo as costas de sua mãe.
O menino disse que a sessão de tortura continuou até a Polícia chegar à casa da família. Ele foi levado para um hospital, enquanto o irmão (29 anos) e o pai (57 anos) foram acusados de agressão e lesões corporais domésticas. No caso da mãe (46 anos), a acusação foi de agressão agravada com arma mortal. Em seu depoimento, ela negou ter agredido o filho.
Intolerância
Não é incomum casos de pessoas que deixam o islamismo e sofrem graves retaliações dos próprios familiares. Um exemplo recente de que se tem notícia é o de Namata Habiiba, no leste de Uganda, que foi assassinada por envenenamento após revelar à família que havia decidido entregar-se a Jesus.
No dia 18 de setembro de 2022, Namata – até então muçulmana – foi convidada a ir à igreja por uma amiga, e depois do sermão, entregou sua vida a Jesus. Quando chegou em casa foi confrontada pela madrasta muçulmana – com quem vivia desde 2019, depois de perder os pais em um acidente – sobre o motivo de ter chegado tão tarde.
Ela contou a Name Sauya, a madrasta, que havia sido convidada para um culto e lá deixou o islamismo, tornando-se cristã. A reação foi negativa, e Name deixou de falar com a enteada.
A amiga que levou Namata ao culto contou à Polícia que Name preparou comida para elas e depois saiu de casa. Como estava em jejum, a amiga não aceitou o prato de comida, e minutos depois Namata começou a ter dores estomacais e a vomitar.
A amiga, que pediu sigilo sobre sua identidade por temer pela própria segurança, passou a chamar pela madrasta, mas não houve resposta. Os vizinhos, então, foram ver o que estava acontecendo, e também não encontraram mais Name Sauya. Eles providenciaram uma forma de socorrer Namata e os médicos deram remédio para a jovem, mas ela não resistiu. Quando seu corpo foi submetido à autópsia, descobriu-se que ela havia sido envenenada com veneno para matar ratos.