O ódio à influência dos cristãos nos rumos da política mundial tem sido visto em casos onde a intolerância é, também, uma ameaça à segurança dos seguidores de Jesus. Um exemplo disso é a prisão de um homem que planejava um atentado contra a “imundície cristã conservadora”.
O caso foi noticiado pelo portal The Christian Post e também repercutido pela imprensa no Brasil. O homem foi identificado como Isaac Sissel, de 25 anos, morador da cidade de Ann Arbor, localizada no Michigan.
A prisão do intolerante ocorreu na última terça-feira (5), dia da eleição presidencial nos Estados Unidos. As ameaças de Isaac foram motivadas, inclusive, pelo contexto político em seu país, uma vez que ele também revelou o desejo de assassinar o novo presidente americano.
“Eu realizarei um ataque contra o cristão conservador, (sic) vil no caso de Trump ganhar a eleição. Eu tenho um AR-15 roubado e um alvo que me recuso a nomear para que eu possa continuar a fugir com meus planos”, diz um trecho da ameaça identificada pelo FBI.
“Sem uma vítima específica ou capacidade de encontrar o lugar onde escondi a arma, não há nada que o FBI possa fazer até que eu conclua o ataque”, disse Isaac Sissel, que também falou da intenção de “realizar um ataque contra a imundície cristã conservadora”.
“Sissel disse que odiava cristãos conservadores, que ele gostava de ameaçar”, diz o registro do caso.
Apelo por união
Ciente da divisão provocada em seu país devido à propagação de narrativas de ódio contra os conservadores, Donald Trump fez um apelo por união em seu primeiro discurso como novo presidente dos EUA.
“É o momento de deixar as divisões dos últimos quatro anos para trás. É hora de nos unirmos. Nós vamos tentar, nós temos que tentar. E vai acontecer. O sucesso nos unirá”, afirmou o novo presidente.
Trump também frisou que o seu governo não irá endossar guerras, mas sim eliminá-las. “Disseram que eu começaria uma guerra. Mas eu não vou começar nenhuma guerra. Eu vou por fim a guerras”, completou.