A vitória eleitoral do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi o resultado das orações dos cristãos, da questão moral e da influência massiva dos pastores evangélicos, algo já reconhecido por analistas e parte da imprensa mundial.
A emissora cristã CBN News, por exemplo, publicou uma matéria destacando o quanto a questão moral, por exemplo, sobre o aborto, virou um tema central para o eleitorado americano em todos os estados do país.
Outros temas como o ensino domiciliar e restrições ao uso de drogas também foram centrais. “As medidas eleitorais relacionadas à educação geraram menos manchetes do que o aborto, mas terão [tiveram] um grande impacto no sistema educacional e na liberdade das famílias”, disse a emissora.
Assim como tem ocorrido em todos os países, a atuação dos líderes religiosos também se tornou um fator de influência decisivo para as eleições americanas. Para o pastor Greg Laurie, por exemplo, da megaigreja Harvest Christian Fellowship, a preocupação com os rumos da política deve ser parte da atuação cristã.
“Como cristãos, é nosso dever ser sal e luz no mundo… Como parte desse dever, é essencial que exerçamos nosso direito de votar e apoiar candidatos que acreditamos que defenderão os valores que encontramos nas Escrituras”, disse ele numa publicação feita durante a eleição.
Destacando uma lista do que acredita ser uma série de benefícios em decorrência da vitória de Trump, como proteção à liberdade religiosa e defesa dos princípios judaico-cristãos, o renomado evangelista Franklin Graham atribuiu o resultado da eleição nos EUA à resposta de Deus.
“Agradeço a Deus que Trump ganhou esta eleição! Esta vitória é histórica de muitas maneiras. Milhões e milhões de pessoas estavam orando, e eu acredito que Deus ouviu suas orações”, comentou Graham.
Outra importante figura de influência nacional sobre os cristãos americanos é a televangelista Paula White-Cain. Nas redes sociais, ela reforçou o pedido pelo voto conservador, apontando a figura de Trump como sua escolha declarada.
“Como cristãos, temos que levar em conta o que a Bíblia tem a dizer”, disse ela em uma publicação nas redes sociais. “Então, como uma pessoa de fé, eu encorajo você a realmente pesar as questões, olhar e dizer: Essa pessoa se alinha com minha crença na palavra de Deus? E se sim, isso mostrará claramente em quem votar”.
Líderes brasileiros que também atuam nos EUA participaram dessa onda de influência pelo voto no republicano. O pastor e escritor Geremias Couto, por exemplo, lembrou do quanto a vitória de Trump será importante para Israel, que agora trava uma guerra no Oriente Médio.
“Israel terá no 47⁰ presidente dos EUA um aliado forte, que certamente será decisivo para desmantelar as forças terroristas e trazer à região um novo desenho geopolítico”, comentou o pastor, também nas redes sociais.
Jim Daly, presidente do ministério Focus on The Family, que também exerceu influência sobre o eleitorado conservador, celebrou a vitória de Trump, segundo a Fox News, destacando a sua importância para as famílias cristãs.
“O resultado confirma que as famílias americanas estão famintas para viver em uma nação onde possam criar seus filhos em um ambiente fisicamente seguro e economicamente viável, e onde mães, pais e crianças possam adorar a Deus sem remorso”, disse ele.