O pastor Filipe Duque Estrada, o Lipão, comentou os episódios ocorridos no último final de semana comparando o cenário aos dias de Noé, apontando que o escárnio e a idolatria cegaram muitas pessoas para a destruição ocorrida nos arredores, em referência à tragédia no Rio Grande do Sul.
Lipão, que lidera a igreja Onda Dura, lamentou “a insensibilidade do Brasil esta semana”, que mesmo testemunhando “uma das piores tragédias de sua história”, parte da sociedade virou o rosto e preferiu que “um show celebrado pela grande mídia” funcionasse como abafador das “lágrimas e tristeza da nossa nação”.
“A profundidade dos problemas é assustadora. A decadência humana é tão deprimente que parece indecifrável. Vi algumas imagens desse show e me perguntei se era música ou um espetáculo pornográfico transmitido nacionalmente, pela mesma mídia hipócrita que diz defender as mulheres e crianças”, denunciou Lipão.
O pastor da Onda Dura afirmou que as coisas aconteceram em proporções bíblicas: “A depravação humana é tão escandalosa e degradante que só pode ser comparada aos ‘dias de Noé’, onde a insensibilidade era tão grande que nem perceberam o dilúvio que destruiu a Terra. Estavam tão entretidos em suas festas que não perceberam as águas subindo até serem arrastados pela enchente”.
O desabafo seguiu: “Vi uma jornalista dizendo ‘é verdade que no RS estamos tendo problemas, mas é a Madonna gente’. Você consegue perceber o nível de indecência e idolatria nessa simples frase? Este final de semana foi como nos dias de Noé. Enquanto no RJ se celebrava o escárnio, no RS as águas da enchente subiram”, disse, referindo ao texto de Mateus 24.37-39.
“‘Mas, como nos dias de Noé, assim também será a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem’ Mateus 24:37-39 NVI. Maranata vem Senhor Jesus!”.
Ver essa foto no Instagram