O filme Divertida Mente 2 está nos cinemas e o pastor Douglas Gonçalves, do canal JesusCopy, extraiu uma reflexão a partir da história que a animação conta a partir das emoções da personagem Riley.
Divertida Mente 2 é a sequência do elogiado primeiro filme da Pixar sobre as emoções que “controlam” as crianças. Agora, com a protagonista Riley chegando à puberdade, a Ansiedade passa a ser uma figura predominante na vida da personagem.
Nesse contexto, Douglas Gonçalves destaca as mentiras que a Ansiedade coloca na cabeça da personagem, comparando com a vida real: “Ela decide redefinir quem a Riley é, porque na ‘cabeça’ dela, a Ansiedade, ela [Riley] precisa de uma nova forma de viver para sobreviver aos ambientes sociais. Agora não é mais o que ela ouviu dos pais dela, o que são os dons e habilidades que ela descobriu, aquilo que ela é boa… agora, ela é o que ela precisa ser para ser aceita pelo grupo”, pontua.
A mensagem que a Ansiedade impõe à personagem é “eu não sou boa o bastante” e “preciso ser o que o grupo quer que eu seja para ser aceita”, descreve o pastor.
“No filme inteiro você vai se identificar com o que está sendo relatado ali. […] Isso acontece com a gente. Nós fomos criados por Deus com uma essência. A primeira revelação da Bíblia, quando você abre a primeira página, é que Deus é criador. Isso significa que não somos obra do acaso, mas somos criação de um Deus que sonhou, que pensou, que desenhou a gente. Portanto, você nasceu com uma identidade, uma essência”, diz Douglas, correlacionando Divertida Mente 2 à mensagem bíblica.
“A vida é descobrir a verdade sobre quem você é em Deus. Quem Ele te criou para ser. Diante disso, quais são as nossas crenças centrais? […] Por causa do pecado, o medo entra na sala de comando e ele entra na nossa vida e começa a distorcer a nossa identidade. ‘Agora eu não sou mais o que o Senhor falou sobre mim, agora eu sou o que eu preciso ser para tentar sobreviver’”, acrescenta.
As mentiras que são contadas não podem se impor, insiste o pastor: “A Riley agora monta essa identidade mentirosa, por causa da Ansiedade, e agora ela é essa personagem, não mais a sua essência. […] De repente, a Riley tem uma crise de ansiedade. É uma cena que se você já viveu isso, você vai se identificar com o que está acontecendo ali. Ela tem aquela crise de ansiedade […] porque o interior dela está entrando em colapso porque ela está tentando viver fora da essência de quem ela foi criada para ser”.
“No final, fica claro que a Riley não é aquilo que a ansiedade está dizendo, e aquele monte de coisa negativa. […] Também fica claro que ela não é o que aquela Alegria infantil estava tentando fazer. […] A solução não é o pensar negativo ou positivo, a solução é pensar a Verdade”, finaliza Douglas Gonçalves.