Um cientista cristão que trabalhou no projeto da sonda Parker Solar Probe, da NASA, nos últimos anos, declarou que a existência da vida e do universo não seriam possíveis sem uma ação direta de Deus.
Adam Szabo é funcionário da NASA e esteve envolvido ao longo de mais de uma década no trabalho de desenvolvimento da sonda que será enviada entre julho e agosto próximos em direção ao Sol, para propiciar aos cientistas uma maior coleta de informações sobre o funcionamento da estrela que sustenta a vida na Terra.
Em uma entrevista à emissora Christian Broadcasting Network (CBN), Adam Szabo revelou que seu trabalho tem permitido uma observação do espaço que o levou a comprovar sua fé: “Eu vejo a mão de Deus nas maravilhas do espaço e até mesmo a nossa existência aqui na terra não poderia acontecer sem um Criador divino”.
A sonda, do tamanho de um carro popular, será revestida com um escudo térmico de carbono de 11 cm de espessura e chegará a uma distância de menos de 6 milhões de km da superfície do Sol. O equipamento de pesquisa enviado em direção ao sol que mais se aproximou da estrela foi a Helios 2, que foi lançada em 1976 pelos Estados Unidos e Alemanha e chegou a 43,5 milhões de km da superfície, de acordo com informações do Tecnoblog.
“Quando eu olho para quanta energia existe no Sol e toda essa energia vindo em nossa direção, ainda assim essa energia seria extremamente perigosa se nós estivéssemos diretamente expostos a ela. Olhe para esta espaçonave. Apenas pelo fato de voarmos próximos [ao sol], nós tivemos que tomar medidas de proteção extremas, apenas coisas robóticas sobrevivem. [Algo] impensável para seres humanos”, disse Szabo.
Importância
Os estudos do chamado “vento solar” são importantes para compreender como o campo magnético do planeta e as órbitas de satélites são afetadas pela estrela. “A Parker Solar Probe vai responder a perguntas sobre a física solar que nos têm intrigado por mais de seis décadas”, pontuou o cientista do projeto Parker Solar Probe, Nicola Fox, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade John Hopkins.
“É uma espaçonave carregada de avanços tecnológicos que resolverão muitos dos maiores mistérios sobre nossa estrela, inclusive descobrir por que a coroa solar é muito mais quente do que a superfície”, acrescentou Fox.