A expressão de oposição ao aborto e o gesto de oração em frente a clínicas que se dedicam à interrupção das gestações tem resultado em agressões a cristãos nos Estados Unidos. No caso mais recente, estudantes da campanha 40 Dias Pela Vida foram atacados por ativistas pró-aborto.
Um grupo de estudantes universitários cristãos que se reuniu em frente a uma unidade da clínica abortista Planned Parenthood na cidade de Bellingham, Washington, foi alvo de agressões verbais e gestuais.
Segundo informações da emissora de TV Fox News, Autumn Lindsey, porta-voz dos alunos da Students for Life of America, compartilhou uma live no Facebook com um protesto pacífico. Durante a transmissão, um homem foi filmado expondo o corpo de forma indecente, enquanto feministas gritavam palavras de ordem como “saúdem a satanás”, “meu corpo, minhas regras”.
Uma pessoa mais exaltada chegou a atirar um frasco com líquido contra os estudantes que participavam da campanha 40 Dias Pela Vida.
“Estamos na segunda semana dos 40 Dias Pela Vida e já vimos tanto ódio e atrito e, então você pode considerar isso desanimador. Acho que o objetivo deles é nos assustar, mas isso não vai acontecer”, declarou a jovem pró-vida.
Kristan Hawkins, presidente da Students for Life, disse que protestos com uso de violência não são compatíveis com uma sociedade que se identifica como democrática: “As ameaças e a virulência devem ser interrompidas. Todos os dias parece que ouvimos falar de um novo relato de vandalismo, ameaça de violência ou atos de intimidação contra pró-vida pacíficos”, disse.
“O que aconteceu mostra o pior lado do movimento pró-aborto; obscenidade, adoração a satanás e indecência em relação aos estudantes. Rejeitamos firmemente todos os atos de violência e intimidação em relação a nossos alunos”, acrescentou Hawkins.
A hostilidade, segundo ela, já era esperada, mas não com tanta intensidade: “Eles nos dizem: ‘Tomara que vocês sejam estupradas’, ‘tomara que vocês morram’, ‘a mãe de vocês deveria ter abortado’ e todos os palavrões que você puder imaginar. É tão violento, tão sombrio”.
Lindsey explicou que seu grupo não grita ou assedia as mulheres que entram na clínica de aborto, mas apenas diz a elas que elas são amadas, que há outras opções ao aborto e que os recursos para essas alternativas estão ao alcance se elas quiserem.