A prática do evangelismo é algo comum para os cristãos fiéis, verdadeiros seguidores de Jesus Cristo. Contudo, anunciar a Palavra de Deus nas ruas tem sido uma prática cada vez mais arriscada nos tempos atuais, inclusive criminalizada, segundo um pregador inglês.
Andrew Sathiyavan, de 47 anos, concedeu uma entrevista onde falou sobre o cenário de intolerância aos cristãos em locais antes inimagináveis, como em Londres, Inglaterra. Ele chegou a ser preso em 2020, durante um evangelismo de rua, sob a alegação de que teria violado regras sanitárias durante a pandemia.
Para o pregador, no entanto, ele foi tratado de forma diferente apenas por ser cristão, já que outras atividades de rua, como manifestações, foram permitidas sem maiores problemas.
“Como um todo, posso ver que a voz cristã foi marginalizada. Me lembro claramente, em 2019, quando nosso primeiro-ministro, Boris Johnson, chegou ao poder, ele disse especificamente: ‘Um dos meus lemas é defender os direitos cristãos e estar junto com a liberdade cristã’. Então, apenas cinco meses depois sob sua vigilância, como um pregador cristão, estou sendo preso”, disse ele.
Por causa da sua prisão, o pregador responde até hoje a um processo no Tribunal Isleworth Crown, que cobra uma multa de £ 500 do pregador. Na época em que foi detido durante o seu evangelismo na rua, Sathiyavan explicou que o seu trabalho é voltado para usuários de droga e outros que passam necessidades.
As autoridades, no entanto, disseram ao pregador que ele deveria ter exercido o evangelismo pela internet, o que não lhe pareceu nada coerente. “Fiquei pensando comigo mesmo, como você consegue alcançar os sem-teto online?”, questionou Sathiyavan.
“Como você consegue chegar a um viciado em drogas ou pessoas na rua que estão realmente quebradas, se eles não têm nem celular para acessar a internet? Então fico pensando comigo mesmo, o juiz na minha primeira audiência nem ouviu minha história”, disse o pregador.
Assim como o ocorrido com o pregador Sathiyavan, vários cristãos ao redor do mundo também relataram ter sofrido intolerância durante a pandemia, em muitos casos não por violação de regras sanitárias, mas por uma suposta tentativa de suprimir a pregação evangelística.
Para Sathiyavan, no entanto, a sua persistência foi necessária, pois ele pôde ver o quanto as pessoas que alcançou foram impactadas pelo evangelho de Jesus Cristo, segundo o Premier Christian News.
“Elas queriam que alguém viesse e ficasse ao lado delas, falasse com elas. Então eu sinto que era muito importante estar lá. E eu considero isso tão importante quanto um médico ou uma enfermeira”, conclui o pregador,