Luciano Rezende é um missionário evangélico que tem por vocação o talento de lidar com um público muito especial, às crianças. Uma coisa, porém, chama ainda mais atenção em seu trabalho de evangelismo, que é um dos ambientes onde mais atua: nos hospitais públicos!
Vestido de Capitão América, super-herói dos quadrinhos e do cinema americano, Luiz Rezende acredita que dessa forma pode alcançar com mais facilidade o universo imaginário da criança, através do faz de conta, onde o simbolismo possui muito significado no mundo infantil:
“É uma alegria muito grande para a criança, porque ela vive em um mundo imaginário e gosta de um personagem dos quadrinhos ou de filmes. Elas ficam alucinadas vendo aquilo e se torna um momento para levar um pouco de alegria para a criança que está no leito. A gente faz esse trabalho em hospitais públicos, então são muitas crianças carentes que não têm acesso”, disse ele.
As declarações foram dadas durante uma entrevista para o programa Noite e CIA, transmitido pela Rede Super, canal de TV da Igreja Batista da Lagoinha desde o ano 2000. Durante o programa, Rezende explica que essa também é uma forma de alcançar os pais e amenizar o sofrimento das crianças.
“Quando temos, a gente leva também algum brinquedo, uma lembrancinha para deixar com a criança. É uma forma da gente evangelizar, de levar alegria e amenizar o sofrimento da Criança. Também é uma forma de levar a Palavra de Deus para os pais, que muitas vezes se encontra em um momento tão difícil e até de desespero diante da doença que a criança se encontra”, disse ele.
“Então a gente aproveita esse gancho para orar pela criança e orar pelos pais, crendo no poder na palavra de Deus. Porque Jesus disse: ‘Em meu nome curarão os enfermos’. Então a gente aproveita a oportunidade para orar, crendo no milagre da cura daquela criança, em nome de Jesus”, diz Rezende.
Para quem deseja atuar de forma semelhante, o evangelista explica que primeiro é necessário adquirir autorização do hospital, ser capacitado, preferencialmente com curso de capelania e, claro, ter muito amor de Deus no coração:
“Nos Bastidores antes da gente iniciar o trabalho, a gente procura os responsáveis do hospital. No caso, a gente mostra a ideia para eles, mostra nossa experiência, que a gente já vem fazendo. Então a gente fala que é capelão que lidamos com enfermos. Que a gente sabe como lidar e as portas se abrem. Primeiro a gente faz os bastidores. Esse é o primeiro contato com os responsáveis dos hospitais”.