Durante muitos anos, o ativismo LGBT lutou para fazer com que a sociedade acreditasse na mentira de que a orientação homossexual é imutável, e que pessoas gays já nasceram assim. Felizmente, além da avaliação de inúmeros especialistas dedicados ao estudo científico sobre o tema, também há testemunhos poderosos que ajudaram a derrubar essa narrativa, como o da ex-lésbica Jackie Hill-Perry.
Jackie Hill-Perry passou boa parte da sua vida na homossexualidade. Ela se assumiu gay durante a adolescência e chegou a manter um relacionamento duradouro com outra mulher.
No entanto, em 2008 ela se deparou com as verdades da Bíblia Sagrada através de uma igreja que teve amor e compreensão suficientes para lhe acolher e lhe mostrar o Evangelho de Cristo.
Perry percebeu que a homossexualidade é resultado de múltiplos fatores, passando a ver nela mesma a origem da sua atração por pessoas do mesmo sexo. “Quando pude ver que tudo o que eu precisava era de Jesus, que tudo em mim precisava ser restaurado e tudo em mim precisava ser disciplinado, foi o que me ajudou”, disse ela, anos trás.
Após o processo de libertação dos seus pecados sexuais, Perry se firmou na Palavra de Deus, passou a se dedicar ao estudo do evangelho e também iniciou um relacionamento com um homem, o seu atual marido Preston Perry, com quem teve os três filhos Eden, Autumn e Sage.
De ex-lésbica a uma escritora cristã de sucesso
Conhecida por atuar como rapper, Perry também passou a se destacar como escritora. O seu primeiro livro, por exemplo, “Garota gay, bom Deus: A história de quem eu era e de quem Deus sempre foi” (Editora Fiel), ganhou o prêmio na categoria “Melhor Novo Autor de 2018”, pela The Gospel Coalition.
Desde então a ex-lésbica se tornou conhecida mundialmente através da sua escrita simples, mas poderosa, onde ensina como lidar com os pecados sexuais e a ter uma vida de santidade com Deus.
Uma das suas principais orientações diz que à medida que conhecemos a real natureza do Senhor, mais nos afastamos do pecado, de modo que a mudança de comportamento e visão do mundo se torna uma consequência natural.
“Não há ninguém maior. Ninguém melhor. Ninguém mais digno de nosso ser completo. E creio que, à medida que você o enxergar como ele é, desejará ser como ele também. Santo”, diz Perry.