De acordo com informações confirmadas pelo Centro Americano de Lei e Justiça (ACLJ) no fim da última semana, o sistema judicial do Irã ainda não decretou a morte do pastor Yousef Nadarkhani. Muitos críticos acreditam que a demora na promulgação do veredicto se deve ao fato de que a pressão internacional ainda está fortemente voltada ao caso.
Para os analistas, o governo iraniano estaria com isso tentando diminuir a pressão, dizendo que o país não está praticando a violação de leis dos direitos humanos. Em uma reunião das Nações Unidas ocorrida em março o enviado iraniano, Mohammad Javad Larijani, afirmou que “nos últimos 33 anos depois da revolução islâmica, nenhuma pessoa foi executada à morte ou perseguida por mudar de religião”.
Segundo o The Christian Post, Larijani disse também que o cristianismo e o judaísmo são hoje pregados no Irã, que “tem inúmeras sinagogas e igrejas cristãs”.
Nas últimas semanas circularam pela internet fotos do suposto enforcamento do líder religioso. Entretanto, o Centro Americano de Lei e Justiça alega que a imagem, que tem sido posta em circulação desde julho de 2011, faz parte de uma campanha de desinformação iniciada propositalmente pelo regime iraniano.
Diversos organismos internacionais vêm tentando negociar junto ao governo iraniano, entre eles Casa Branca, o Departamento de Estado do EUA, a União Europeia e o secretário de Relações exteriores britânico, William Hague, e o governo brasileiro.
De acordo com avaliação da Casa Civil, é difícil a previsão quanto ao tempo para o desfecho do processo do líder religioso, pois os crimes atribuídos a ele – roubo e prostituição – são naquele país punidos com sentença de morte.
Fonte: Gospel+