A percepção de que o cristianismo está passando por um momento de maior perseguição no mundo é uma realidade compartilhada por vários líderes e pessoas comuns. Mas, felizmente, apesar deste cenário de ameaças, a fé cristã continua crescendo de forma avassaladora, especialmente na África.
Essa é a conclusão de Chris Worthington, diretor de um documentário previsto para ser lançado em maio desse ano, cujo objetivo é mostrar como está o cenário atual de evangelismo no mundo.
A iniciativa dos produtores visa mostrar como a nova geração, após a morte de gigantes do evangelismo como Billy Graham, Louis Palau e Reinhard Bonnke, está agindo para continuar levando o amor de Jesus Cristo ao mundo.
Para isso, Chris viajou para países como o Brasil, Gana e Nigéria, a fim de buscar informações sobre o assunto. Nesses lugares, ele constatou que a Igreja de Cristo, mesmo sob perseguição intensa, continua agindo poderosamente.
“Deus não muda, mas Ele tem um calendário. E acho que atingimos uma nova data no calendário de Deus”, disse Worthington, explicando que nos tempos atuais, o conceito de “multiplicação” é o que tem norteado a maior parte dos líderes evangélicos, resultando daí o nome do documentário, Multiplicado.
A Igreja avança
Chris observou a fé cristã se mostra de forma distinta nas diferentes nações. Enquanto no Brasil a pregação é vista em grandes estádios, com plateias de milhares de pessoas, na África ou em países comunistas, como a China, isso ocorre sob o risco iminente de atentados ou punições.
Na Nigéria, por exemplo, Chris disse que ele e sua equipe arriscaram suas vidas para testemunhar o crescimento avassalador da fé cristã.
“Uma semana antes de chegarmos à Nigéria, fomos informados de que uma organização terrorista matou um pastor e toda a sua família, e estávamos fazendo um evento evangelístico para 500.000 pessoas ali mesmo”, contou o diretor, segundo o portal The Christian Post.
“O Cristianismo está explodindo, especialmente em África. Eu vi por mim mesmo e gravei tudo na câmera. Trata-se de mostrar a realidade de que não se trata mais apenas de alguns evangelistas famosos, mas de uma geração inteira pregando o Evangelho. É sobre você e eu; é sobre a pessoa normal. Eu acho que foi assim que Jesus quis desde o início”, conclui.