No livro de Mateus, capítulo 24, Jesus Cristo explicou para seus discípulos alguns dos sinais que antecederiam a sua segunda vinda, quando virá o grande juízo sobre a terra. Ele disse que “surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”.
A noção de “amor” descrito na passagem está relacionada ao evangelho, a fé em Deus e a relação do ser humano com o seu próximo, algo que Anne Graham Lotz, filha do evangelista Billy Graham, atribui a uma cultura “ateísta secularizada e quase prática”.
Ela explicou sua posição durante uma entrevista para à Christian Broadcasting Network, revelando que o seu pai, Billy Graham, lhe pediu para escrever um livro sobre o Profeta Daniel e suas batalhas espirituais através da oração.
“Quando entramos em oração, há uma batalha espiritual que se segue. Onde o inimigo, que é o diabo e todos os seus demônios, tentam nos impedir de orar. Então ele tenta nos distrair e evitar que nossas respostas cheguem”, disse ela.
Lotz explicou que, como consequência, a falta de oração produz o afastamento da fé e isso também tem a ver com nossas escolhas. Os líderes das igrejas são os principais alvos do inimigo, segundo ela:
“Acredito que o inimigo desencadeou um ataque contra o povo de Deus, contra os líderes do povo de Deus, sobre os filhos do povo de Deus. É claro que remonta às nossas escolhas. Fizemos escolhas como uma nação que nos afastou da Palavra de Deus, nos afastou da verdade, nos afastou da fé. E nosso fundamento de fé está desmoronando”, acrescenta.
O erro das teologias inclusivas
Anne Graham Lotz ressaltou os valores da doutrina cristã como pilares da nossa fé, algo que encontrou pleno sentido nos ensinamentos de Cristo. Todavia, muitos líderes estão distorcendo a doutrina bíblica em prol de outros ensinamentos:
“O que me preocupa não é tanto nossa cultura ou o mundo secular. É quando a igreja começa a jogar fora os valores, jogar fora a Palavra de Deus, não gastar mais tempo em oração e ainda substituir as atividades por ortodoxia”, disse ela.
Depois de afirmar que muitos estão vivendo como “ateus práticos”, Anne Graham destacou que isso está produzindo uma cultura de fé artificial, onde muitos até frequentam igrejas, mas não acreditam realmente nos ensinamentos bíblicos como fonte da Verdade revelada por Deus:
“Acho que alguns de nós estão transmitindo a Palavra de Deus. Mas eu acho que a cultura se tornou ateísta secularizada e quase prática, onde eles vivem e se movem e têm o seu ser como se Deus não existisse”, conclui, segundo informações do Christian Post.