Jornalista há mais de 26 anos, Ricardo Costa Nascimento, conhecido como “Ricardo JM”, publicou um artigo de opinião onde fez criticas ao que considera ser a intenção de alguns pastores liberais e a rede Globo: promover uma “guerra religiosa” entre os evangélicos do Brasil.
Nascimento explicou que isso passou a ficar mais evidente com a vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da República. Ele citou como exemplo um artigo do colunista Bernardo Mello, do jornal O Globo, onde o mesmo alega haver uma divisão na maior denominação evangélica do Brasil.
“Assembleia de Deus se divide após eleição, e pastor rejeita atacar Lula ‘de novo’: ‘Burrice demais é má-fé'”, diz a manchete do artigo, chamada de “fake news” por Nascimento, que contesta a divisão.
Segundo o jornalista, o objetivo de conteúdos desse tipo seria alimentar a falsa impressão de que a igreja evangélica no Brasil estaria dividida, a fim de tornar os fiéis mais vulneráveis à manipulação de narrativas.
Pastores liberais
Nascimento também apontou a atuação de pastores liberais como parte desse processo de suposta guerra religiosa entre os evangélicos. Líderes como Caio Fabio, Ricardo Gondim, Ariovaldo Ramos, Ed René Kivitz e outros estariam produzindo, segundo ele, discursos divisionistas.
“Os ataques vêm de fora (grande mídia) e de dentro (líderes progressistas que usam os púlpitos para pregar o ‘nós contra eles’ criado pelo PT e que o ajudou a crescer no país)”, argumenta o jornalista em sua coluna no JM Notícias.
Nascimento, por fim, conclui dizendo que os evangélicos precisam ter uma “atitude de vigilância e cuidado” com as intenções da Globo e dos pastores liberais, a fim de que a Igreja se mantenha firme e unida em um só propósito, defendendo e proclamando os verdadeiros ensinamentos de Jesus Cristo, apesar do cenário atual.
“Pois as trevas não dormem e já preparam o próximo golpe contra o povo de Deus: a criação de uma guerra religiosa e política dentro do protestantismo brasileiro”, conclui o jornalista cristão.