Greg Laurie, pastor e líder da megaigreja Harvest Christian Fellowship, na Califórnia, publicou uma pequena reflexão sobre filhos que abandonam a fé cristã e aconselhou os pais a se manterem em oração.
Sua reflexão foi feita a partir da parábola do Filho Pródigo, em que Jesus falou sobre a volta ao lar depois da experiência distante da família. “Mesmo quando criadas em bons lares, os filhos às vezes se rebelam ou até mesmo se desviam – e os pais sentem que de alguma forma fracassaram”, escreveu Laurie em sua página no Facebook.
O pastor disse que conhecia a sensação porque, mesmo sendo um líder cristão, vivenciou isso em sua casa: “Meus próprios filhos tiveram momentos pródigos em suas vidas, ambos se afastaram da fé cristã por algum tempo, mas nós nunca desistimos deles e ambos voltaram para Cristo”, disse, mencionando Christopher e Jonathan Laurie.
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Laurie frisou que a postura dos pais não deve mudar, mas talvez a abordagem deva ser diferenciada: “Isso pode acontecer. Se você tem um filho que se tornou pródigo, permaneça fiel às suas crenças. Se mantenha no Caminho. Quando meu filho, Christopher, estava em sua fase pródiga, ele sempre soube que eu me importava com ele. Eu mantive a comunicação aberta mesmo que ele não quisesse se abrir comigo. Ele sempre soube que eu o amava”, frisou.
Encorajando os pais a se manterem persistentes, o pastor disse que a fé tem um valor inestimável, assim como seu efeito: “Não desista – nunca devemos desistir de nossos filhos. Continue orando por eles. Ouçam isto: seus filhos podem escapar de sua presença, mas eles nunca podem escapar de suas orações”.
Greg e sua esposa, Cathe Laurie, passaram por um momento ainda pior: a morte de Christopher em um acidente de carro, há oito anos.
Quando a fatalidade assolou sua família, Christopher já havia se reconciliado com Deus. “Agora os aniversários são difíceis, o Natal é difícil, a Páscoa é difícil. É incrível como cada ocasião está carregada de memórias que não sabíamos que tínhamos”, escreveu Laurie. Se eu pudesse, traria meu filho de volta num piscar de olhos, mas não tenho essa capacidade, é claro. Então, eu simplesmente digo: ‘Senhor, eu não quero desperdiçar minha dor. Eu a uso para a Sua glória. Há um monte de pessoas feridas lá fora e eu sei o que elas estão passando'”.