Numa série de mensagens sobre o apocalipse, o pastor Greg Laurie, da megaigreja Colheita, em Riverside, Califórnia, afirmou que “nós nunca estivemos tão perto do fim do mundo como agora”.
Ele destaca que as profecias relatadas no livro não se tratam apenas do fim, mas principalmente do início de uma nova fase: “No entanto, é importante saber que a Bíblia também fala sobre um novo começo em que não haverá perversão, terrorismo, guerra ou fome… Não haverá problema de qualquer espécie. Como Isaías 11:9 diz, o conhecimento do Senhor encherá a terra. Mas irá piorar antes de melhorar”.
Citando o conteúdo de Apocalipse 13:15-18, o pastor afirmou em seu sermão que “se você buscar o número 666 no Google, você vai receber 543 milhões de resultados”, e que as muitas interpretações sobre o que esse texto significa são normais: “Provavelmente, você vai encontrar 543 milhões de ideias sobre o que ele realmente significa. Eu não acho que qualquer um possa responder isso com certeza absoluta, mas isso é tudo que sei: o anticristo vai introduzir uma sociedade sem dinheiro. O final deste jogo é fazer as pessoas envolverem-se em adoração ao diabo”.
Segundo Laurie, a profecia do livro é das mais marcantes e seu conteúdo é provado diariamente na contemporaneidade: “O fato de que as palavras do Apocalipse 13 foram escritas na era de madeira, pedras, espadas e espírito, faz desta profecia uma das poderosas provas da natureza inspiradora e confiável da palavra de Deus que alguém pudesse ter imaginado. Quem poderia prever um sistema de um mundo econômico que controla todo o comércio, senão Deus?”, questiona o pastor.
Segundo ele, as ações implantadas pelo anticristo serão a tônica de seu governo: “A política econômica do anticristo será muito simples. ‘Pegue a minha marca e me adore, ou morra de fome’. Sem marca, sem mercadoria, sem selo, sem venda”, sugere o pastor, que ressaltou no sermão que “a capacidade técnica de executar isso existe”, de acordo com o Christian Post.
Sobre o anticristo, o pastor tem uma postura incomum a respeito do tema. Para ele, tudo que é bem-sucedido, é copiado. “Satanás é o imitador final”, introduziu. “Ele tem essa imitação barata de todas as coisas que são verdadeiras. Temos verdadeiros cristãos, e satanás tem pessoas que fingem ser crentes, mas eles não são. Da mesma forma, temos verdadeiros milagres, e satanás tem imitações falsas de milagres”.
O conceito de imitação serve para explicar a ideia de Greg Laurie em torno do anticristo: “Deus tem o Seu filho. Seu nome é Jesus e um dia, satanás terá seu filho, não exatamente na forma como o filho de Deus veio, porque Jesus é Deus encarnado. Mas de certa forma, satanás terá sua versão, sua imitação de Jesus… Nós temos Jesus Cristo, e satanás terá o anticristo”.
Para o pastor Greg Laurie, o anticristo será a “vil personificação da história do pecado e rebelião”, mas não terá aparência sombria: “Não vai estar vestido de preto, de cima para baixo ou ostentar uma marca visível de 666, disse ele. Pelo contrário, o anticristo será suave, inteligente, envolvente e carismático. Ele vai fazer o que nenhum outro homem foi capaz de fazer. Haverá paz global. Ele vai resolver o quebra-cabeça de paz no Médio Oriente. Ele irá livrar o mundo do terrorismo, e será saudado como o maior pacificador. Mas por trás isso vai ser um super-homem satânico, o homem mais mal que já andou na terra”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+