Em 29 de março está previsto para ser lançado o filme “Nada a Perder – Contra Tudo. Por Todos”, sobre a história do bispo Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, além de proprietário da TV Record. A produção ainda não foi ao ar, mas ela vem chamando atenção da crítica especializada por já ter batido um recorde.
O filme sobre Edir Macedo possui a maior distribuição internacional de todos os tempos, sendo isso um marco na história do cinema nacional. Devido sua parceria com gigantes do cinema, como a distribuidora Paris Filmes, o longa será transmitido em 700 salas de cinema em toda a América Latina, além da África do Sul, Angola e Moçambique, além dos Estados Unidos e México após 10 de maio.
Com a expectativa de alcançar meio milhão de telespectadores, o filme também será transmitido em 300 presídios e unidades de recuperação, além de comunidades onde não há cinema e também pelo Netflix, onde estará disponível três meses após o lançamento oficial no Brasil.
Filme sobre Edir Macedo não se dirige apenas para o público religioso
Márcio Fraccaroli, presidente do grupo Paris Filmes, destacou o caráter universal do filme ao narrar a história de Edir Macedo, frisando que se trata de um “fenômeno sociológico”:
“A Paris escolheu rodar essa história porque ela tem que ser contada, é sobre um fenômeno sociológico. O filme vai interessar ao público em geral, independente da crença ou religião. Uma licença narrativa junta alguns personagens e épocas diferentes, alguns nomes são alterados, mas tudo o que está no filme aconteceu de fato”, disse ele.
Tendo Alexandre Avancini na direção, “Nada a Perder” conta ainda com nomes como Petrônio Gontijo no papel principal (Edir Macedo), Dalton Vigh e Beth Goulart. Ao todo são 100 atores, 6 mil figurantes e mil carros antigos alugados, sendo esses números também considerados vultuosos para o cinema nacional.
Além do recorde de maior distribuição internacional de filme brasileiro, “Nada a Perder” também possui o recorde de compra (para transmissão) pela Netflix. Segundo o jornalista Flávio Ricco, do portal Uol, a negociação envolveu o maior valor já pago pela empresa por um filme com diálogos em idioma não-inglês.