A Força Aérea da França iniciou uma série de ataques contra as tropas do Estado Islâmico na Síria no último domingo, 27 de setembro.
A iniciativa tem como objetivo reduzir os riscos de novos ataques terroristas por parte dos extremistas muçulmanos, e conter seu avanço no território sírio.
O ataque, realizado com seis aviões, foi realizado na região de Deir Ezzor, no leste da Síria. Um comunicado da presidência da França disse que a ação foi planejada a partir de “informações colhidas em operações aéreas há mais de duas semanas”, feitas “em coordenação com os parceiros da coalizão internacional”.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse que a operação era um ato de “legítima defesa”, e teve como alvo apenas “santuários do Estado Islâmico onde os extremistas se formam para atacar a França”.
“Nosso país confirma assim o seu compromisso firme para lutar contra a ameaça terrorista representada por Daesh [um dos termos pelos quais os sírios se referem aos extremistas muçulmanos] Vamos atacar cada vez que a nossa segurança nacional estiver em jogo”, acrescentou a nota do governo.
O documento ainda chamou atenção para o fato de que os militares sírios que lutam pelo atual presidente do país costumam bombardear indiscriminadamente áreas ocupadas pelo Estado Islâmico, o que resulta na morte de inocentes: “A população civil deve ser protegida contra toda forma de violência, a do Estado Islâmico e dos outros grupos terroristas, mas também contra os bombardeios assassinos de Bashar al-Assad”, apontou.
O presidente da França, François Hollande, está nos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, e afirmou o ataque do último domingo ocorreu sem baixas civis, e que os militares já preparam novos bombardeios para as próximas semanas, de acordo com informações das agências internacionais.