A indústria de jogos de vídeo game se tornou, nos últimos anos, um importante e rentável nicho no mercado de tecnologia. Com esse crescimento, em cada nova geração de jogos os desenvolvedores estão conseguindo inserir mais detalhes e profundidade nas tramas e nas histórias dos personagens. Assim, muitos jogos começaram a incorporar a religião como um aspecto chave para pontos do enredo e histórias.
O estudante de doutorado na Universidade de Missouri, Greg Perreault, fez um estudo com alguns desses jogos, que relacionam a religião à violência para criar seu enredo. Os jogos estudados por ele foram: “Mass Effect 2”, “Final Fantasy 13”, “Assassin’s Creed” que mostra a Igreja Católica como vilã da trama, “Elder Scrolls: Oblivion” e “Castlevania: Lords of Shadow” jogo no qual uma cruz é usada como arma pelo personagem.
Perreault percebeu, em seus estudos, que um dos temas religiosos preferidos dos desenvolvedores de jogos são os Cavaleiros Templários e as cruzadas. De acordo com o site da Universidade de Missouri, ele afirmou ainda que em muitos desses jogos a religião é a criadora do problema principal a ser enfrentado pelo protagonista, e entre as formas de intervenção da religião nos jogos se destaca o confronto com fanáticos religiosos ou com a própria culpa religiosa do personagem.
Perreault apresentou suas descobertas em uma conferência sobre religião digital. Em suas conclusões ele afirmou que os criadores dos jogos não usam os elementos religiosos de forma a, intencionalmente, atacar as igrejas: “Acredito que a religião foi usada apenas para tornar os jogos mais vibrantes”, enfatizou.
Fonte: Gospel+