Após um fechamento temporário e preventivo de sessenta dias imposto pelo governo de Angola às igrejas neopentecostais do país, os templos da Igreja Universal do Reino de Deus foram reabertos no último final de semana.
O fechamento foi uma das medidas tomadas pelo governo como parte das investigações sobre as responsabilidades pelas dezesseis mortes ocorridas durante o evento Dia do Fim, promovido pela IURD em Luanda no dia 31 de dezembro de 2012.
De acordo com informações do site Arca Universal, aproximadamente 250 mil fiéis da denominação em todo o país puderam celebrar a Páscoa nos templos da igreja.
“Muito obrigado. Recebi um grande presente: as portas da minha amada igreja abertas”, comemorou o pastor Alex Sandro Santos, responsável por um dos templos.
Senegal
A filial da IURD em Dacar, no Senegal, que havia sido fechada após ter sido parcialmente destruída por manifestantes contrários à presença da denominação no país, foi reaberta no último dia 10 de março.
O templo havia sido depredado e incendiado, e após uma reforma bem abrangente, o templo foi reinaugurado com a presença de mais de 1,5 mil pessoas. “O nosso trabalho nunca parou, mesmo com a igreja queimada, continuamos a fazer reuniões”, afirma o bispo Luís Valente, que ressalta o envolvimento dos fiéis da denominação com o trabalho da IURD no país: “Depois desse dia, só ficou na Igreja, firme, aqueles que tiveram um encontro com Deus. Isso porque, incessantemente, eram vistas sempre no jornais matérias contra a Igreja, nos acusando de sermos feiticeiros, nos chamando de seita satânica, falando até que bebíamos sangue humano. Não foi nada fácil para o povo”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+