O pastor Franklin Graham expressou pesar pelas mortes no atentado em San Bernardino, Califórnia (EUA), e pediu orações pelas famílias das vítimas. O líder evangélico também voltou a cobrar as autoridades de seu país que levem a sério as ameaças terroristas do extremismo muçulmano.
Graham voltou a usar sua página no Facebook para destacar que o problema do terrorismo dentro dos Estados Unidos vai além do controle de armas proposto pelo presidente Barack Obama.
“Tirem as armas e este casal ainda teria abatido civis inocentes. Seu apartamento era uma fábrica de bombas! Isso já aconteceu na França e está acontecendo aqui. O Estado Islâmico nos advertiu que mais ataques como este vão acontecer. Da próxima vez pode ser um shopping ou uma escola, mas até nossos políticos compreenderem e admitirem a ameaça do islamismo radical, vamos ter mais destes atos horríveis de violência”, escreveu o pastor.
Graham mencionou informações que circulam na mídia sobre a ação do casal Syed Rizwan Farook e Tashfeen Malik para falar abertamente sobre o perigo que os muçulmanos radicais representam: “Farook era um muçulmano devoto. Amigos dizem que ele tinha memorizado o alcorão. As manchetes dizem que Farook e sua esposa foram transformados em um casal jihad”.
Ao final, Graham foi ainda mais polêmico, ao defender um processo mais rigoroso de controle para muçulmanos que desejam entrar nos Estados Unidos. A sugestão se deu por conta da entrada de Tashfeen Malik através do visto de noiva de Farook, que era norte-americano, mesmo após ela ter jurado fidelidade ao líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.
A postura do governo dos Estados Unidos continua sendo de evitar o envio de tropas às áreas de Síria e Iraque que são controladas pelo Estado Islâmico. A ideia que Obama tem para “destruir” o grupo terrorista muçulmano é bombardear as áreas onde eles concentram seus armamentos e fontes de receita, como refinarias de petróleo.