Ter a chance de se entregar a Cristo é algo que independe da época de vida de uma pessoa, visto que algumas levam tempo para reconhecer a necessidade de conversão para a salvação eterna. Este foi o caso de um homossexual chamado Jerry Arterburn.
Jerry sofreu abuso sexual quando tinha apenas 5 anos de idade, algo que o seu irmão, Stephen Arterburn, acredita ter afetado radicalmente o seu desenvolvimento psicossexual, como alguns ex-homossexuais também afirmam.
“Isso gerou um problema no relacionamento com as mulheres”, disse Stephen em um vídeo da Pure Passion Media, segundo informações do God Reports. A declaração foi dada pelo irmão porque Jerry já faleceu, vítima da AIDS em 1988.
Stephen, no entanto, esteve ao lado do seu irmão a todo momento e testemunhou a sua conversão a Cristo, após ele ser acolhido pelos pais e pela Igreja Batista de uma cidade do Texas, Estados Unidos, local onde a sua família vivia.
“Eu amava meu irmão, mas eu sabia que o que ele estava fazendo era errado”, diz Stephen. “Eu não fiquei tentando convencê-lo de que ele estava errado, eu só tentei encontrar uma forma de ter um relacionamento com ele”.
Na época, Jerry percebeu que a Igreja de Cristo é lugar de acolhimento, perdão, compreensão e transformação, não de discriminação.
Foi através dos fiéis da denominação batista da sua família que o homossexual viu o amor de Deus, o que foi crucial para lhe fazer entender a verdade sobre a sua condição sexual, percebendo que o passado não deveria marcar o seu presente, nem o futuro.
“Isso me libertou”, disse Jerry na época. “Fez toda a diferença do mundo.” Hoje, Stephen aconselha aos pais, amigos e irmãos que possuem algum parente homossexual a entender a importância de saber lidar com a situação, uma vez que a Bíblia condena a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo.
Segundo ele, o acolhimento ao próximo deve se diferenciar da aceitação das práticas que são pecados, a fim de que um relacionamento de compreensão e cuidado seja estabelecido, visto que só assim é possível refletir o amor de Cristo a tais pessoas.
“Você não tem que diminuir os seus padrões, nem comprometer suas crenças, de forma alguma. Se você puder, diga ao seu filho: ‘Eu aceito você, não o que você faz. Então você tem que me aceitar”, explica.
“Você não pode esperar que eu me torne uma pessoa diferente, assim como eu não exijo que você se torne uma pessoa diferente. Então há uma conexão mútua da afeição, e não do comportamento”, conclui.